Bivar descarta apoio do União Brasil a Bolsonaro: 'Ineficiência foi tônica'
O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, descartou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que "dificilmente" o partido se juntaria a um governo que "a ineficiência foi a tônica". Segundo o líder partidário, o União Brasil tem um "plano de governo determinado" e quer ter candidato próprio para as eleições deste ano. As declarações foram dadas por Bivar em entrevista à revista Crusoé.
"O Flávio [Bolsonaro] é um cara muito gentil, mas o que posso dizer é que a União está com plano de governo determinado. Então, dificilmente a gente pode se acoplar a um governo em que a ineficiência foi a tônica. Aconteceu uma evasão de inteligência dentro do governo", afirmou Bivar ao comentar a aposta que o filho do presidente faz sobre possível apoio da corrida presidencial.
Apesar de ainda não ter um candidato próprio, o líder partidário garantiu que esse nome ainda vai aparecer para a corrida ao Palácio do Planalto. "O partido nasceu para ser governo e vamos fazer de tudo para chegar ao governo. Se tivermos um fortíssimo candidato, por que não vamos investir nele? Vamos garimpar um nome que seja representativo, exequível e competitivo para a eleição de 2022", disse.
Após a união entre PSL e DEM, Bivar se tornou o presidente do maior e mais rico partido do país. A fusão foi aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no dia 8 de fevereiro. Com a junção, o União Brasil passou a ter uma bancada de 81 deputados federais e deve receber cerca de 1 bilhão de reais de fundos públicos este ano.
Esta semana, o União Brasil começou a negociar a criação de uma possível federação com o PSDB, do governador João Doria, e com o MDB, da senadora Simone Tebet, ambos pré-candidatos à Presidência. Bivar, no entanto, prefere manter a cautela e evita declarar apoio a qualquer um deles, além de ver dificuldades para se aliar ao ex-juiz Sergio Moro (Podemos).
"A gente tem alguns programas no nosso projeto que eu não sei se vão coincidir com as ideias do Moro. Teríamos que acertar muitos pontos na economia, nos costumes e no social", afirmou.
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