Ciro rebate Bolsonaro sobre preço do combustível: '3 anos esfolando o povo'
O pré-candidato ao Planalto Ciro Gomes (PDT) rebateu, hoje (7), declaração do presidente Jair Bolsonaro (PL) que critica a paridade internacional do preço do petróleo.
"Quer dizer que você leva três anos esfolando o povo, enchendo o bolso dos barões, e agora que tá com o óleo no pescoço, quer bancar o salvador da pátria?! Cínico e canalha!!", escreveu no Twitter o ex-ministro da Fazenda.
Bolsonaro afirmou hoje que vai discutir o salto dos preços do petróleo em reunião no período da tarde com os Ministérios da Economia, Minas e Energia e a Petrobras. Ele voltou a criticar a política de preços da estatal, que alinha a variação dos combustíveis à cotação internacional do petróleo. "Não pode continuar", declarou o chefe do Executivo.
O governo convocou a reunião interministerial em meio aos impactos da guerra na Ucrânia sobre o valor do petróleo e avalia um novo programa de subsídio aos combustíveis, com validade de três a seis meses. O objetivo é evitar um repasse dos preços para as bombas dos postos de gasolina.
"Só este ano, vocês distribuíram 101 bilhões de lucro para os acionistas, dinheiro retirado do bolso da trabalhadora e do trabalhador brasileiros, que não tem dinheiro nem pra cozinhar. Seus dias estão contados, traidor!", completou Ciro.
Preços do petróleo e gás disparam em meio à guerra
Um possível embargo ocidental ao setor energético russo provocou a disparada dos preços do petróleo e do gás natural, assim como a queda das Bolsas ao redor do mundo, que temem a desaceleração da economia mundial.
O preço do barril de Brent do Mar do Norte se aproximou de 140 dólares no domingo à noite, muito perto do recorde absoluto de 147,50 dólares de julho de 2008.
Isto aconteceu depois que o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que Washington e seus aliados debatem a proibição das importações de petróleo e gás da Rússia.
Nesta segunda-feira, o preço do gás natural voltou a bater um recorde histórico no mercado europeu, com uma alta de mais de 60%, a 345 euros o megawatt-hora (MWh). A Rússia, que também pode ser punida neste setor, é responsável por 40% das importações de gás europeu.
*Com informações do jornal O Estado de S.Paulo e da agência AFP
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