Deputado diz que PSOL vai errar se apoiar 'política reboquista' de Lula
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) disse que seu partido poderá "errar feio" se continuar com uma "política reboquista" em relação ao PT. O parlamentar acredita que a sigla poderá perder espaço não só nas eleições para a Presidência, mas também em estados considerados importantes.
Para Braga, o PSOL precisa ter "maior força política para fazer exigências que fossem fundamentais", conforme disse em entrevista para a Carta Capital. "Está se articulando uma política reboquista que vai fazer com que o PSOL não tenha candidatura própria no Rio de Janeiro, em São Paulo, Minas Gerais e nacional. Isso é grave", apontou.
Apesar do partido não ter formalmente dado apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida ao Planalto, nomes importantes do PSOL, como o presidente Juliano Medeiros e o ex-candidato à Presidência Guilherme Boulos, já se alinharam a Lula este ano.
Boulos é o nome mais cotado do partido para concorrer ao governo de São Paulo, enquanto o PT pretende pleitear a liderança do estado com Fernando Haddad, que competiu com o político do PSOL para a Presidência em 2018.
Uma das condições que poderiam ter sido estabelecidas com o PT, segundo o deputado, é apoiar ou não Lula no primeiro turno eleitoral dependendo da chapa montada. Por enquanto, a expectativa é que Geraldo Alckmin (sem partido) ocupe a vaga de vice-presidente do petista.
"Boulos e Juliano chiaram, falaram publicamente, disseram que não topavam a chapa com Alckmin, mas nunca colocaram isso como condicionante para que o PSOL reafirmasse um projeto de candidatura própria no primeiro turno", disse Braga.
Qual foi o resultado disso? O PT se sentiu à vontade para qualquer movimentação, inclusive com o fechamento da chapa com o Alckmin, o candidato do sistema financeiro em 2018
Glauber Braga
Em entrevista à Carta Capital, Juliano Medeiros disse que sente "uma boa vontade do PT" para atingirem um "consenso" de uma campanha do PT que o PSOL possa apoiar.
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