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Irmão de Bruno Gagliasso se filia ao PL para ser candidato a deputado no RJ

Colaboração para o UOL, em Brasília

20/03/2022 09h29

Irmão de Bruno Gagliasso, o também ator Thiago Gagliasso anunciou que deve concorrer ao cargo de deputado estadual pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

"Dia de filiação ao PL, tive a honra de ter minha ficha assinada pelo presidente. Às vezes passa um filme na minha cabeça, me pergunto como eu vim parar aqui? Às vezes a vida nem sempre segue nosso querer, mas é perfeita naquilo que tem que ser", disse Thiago em seu perfil do Instagram.

Com presença de Bolsonaro, o PL filiou ontem (19) Bia Kicis, Eduardo Bolsonaro e outros aliados do presidente em evento na sede do partido, em Brasília.

Além de Eduardo, Bia e Thiago, também se filiaram no sábado os deputados federais Coronel Armando (SC), Daniel Freitas (SC), Caroline de Toni (SC). O deputado estadual André Fernandes (CE) e o ator Felipe Folgosi também confirmaram a entrada na legenda.

No anúncio de Thiago sobre a pré-candidatura à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), o ex-contratado da Record lembrou as críticas de que tem sido alvo por apoiar o atual presidente.

"Apoiar o cara me fez perder todos os "patrocinadores" ser cancelado, perder amizades, quantas vezes eu me perguntei, qual seria o propósito que Deus teria p mim? Hoje sou pré-candidato a deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Eu não faço a menor ideia se terei 10 votos ou 100.000 votos. O aprendizado e meu amadurecimento que essa experiência já me deu, e incalculável", afirmou o ator.

De lados opostos

Rompido com Thiago, o irmão dele, Bruno Gagliasso, é crítico do presidente. O ex-contratado da TV Globo se refere à gestão do aliado do irmão como "desgoverno" e atribui a Bolsonaro o título de "psicopata".

No ano passado, Bruno fez duras críticas à gestão do presidente.

Bruno Gagliasso e Thiago Gagliasso - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Bruno Gagliasso e Thiago Gagliasso
Imagem: Reprodução/Instagram

"É desgoverno. Sou a favor de qualquer coisa que tire esse psicopata do poder. Ele não tem capacidade para estar onde está, cometeu crimes e deve responder por eles", disse o ator.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o marido da também atriz Giovanna Ewbank criticou a política nacional e descartou que o país esteja mais "careta".

"Nós temos um bosta de um presidente, mas temos uma Pabllo Vittar. O que é ser careta? É o atual governo? O atual governo é criminoso. Estamos vivendo num momento mais sério e mais profundo do que isso. Estamos vivendo um pré-golpe, não enxerga quem não quer", opinou.