Alckmin evita cravar chapa com Lula e diz que partidos decidem divulgação
Em evento de filiação ao PSB no final da manhã de hoje (23), em Brasília, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin evitou cravar que será candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Alckmin afirmou que as alianças serão definidas "no seu devido tempo", pelas legendas.
"A filiação foi hoje, agora cabe aos partidos conversarem", declarou. "Converso com o presidente Lula, não tem nenhuma data definida, também não tem nenhuma pressa para isso. Importante foi a definição do PSB", acrescentou.
Ele aproveitou o evento para elogiar o petista. "A história do Lula é a história do debate e da busca por entendimento. De buscar conciliação. Ele sempre, nas grandes decisões, vai dialogar procurando sempre buscar o melhor", afirmou o ex-governador.
Em coletiva de imprensa após a filiação, Alckmin foi perguntado se precisaria de "acalmar o mercado" em uma eventual campanha ao lado de Lula. Além de negar que terá esse papel, o novo quadro do PSB exaltou conquistas econômicas do governador petista.
A articulação da chapa Lula-Alckmin foi capitaneada pelo ex-governador Márcio França (PSB) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Para se colocar no cenário político nacional, o ex-tucano abriu mão de disputar o governo de São Paulo, estado que já governou por três mandatos, mesmo na liderança das pesquisas de intenção de voto.
Bolsonaro
Durante a entrevista, o ex-governador tucano fez críticas ao governo federal, especialmente em relação ao combate à pandemia, e críticas diretas ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
"É inacreditável ter, em pleno século 21, negacionismo de vacina para criança, no local que tem as melhores políticas de saúde do mundo", criticou Alckmin. "Você, numa pandemia dessa gravidade, como é a covid, o governo que deveria liderar a política de saúde, você ter uma visão negacionista é lamentável", completou.
Alckmin também classificou como "inadmissível" a postura de Bolsonaro de questionar a legitimidade das urnas eletrônicas. Ele criticou o fato de que o próprio presidente foi eleito por várias vezes por meio do voto eletrônico ao longo da carreira.
"Eleição é acatar o resultado das urnas, é respeito ao povo. Então, questionar resultado de eleição é inadmissível, em pleno século 21", disse.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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