Bolsonaro diz defender eleição limpa e ironiza ministros do TSE: 'Queridos'
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou hoje que apesar de ter sido chamado de "ditador" por opositores, defende que as eleições presidenciais de outubro sejam realizadas de forma limpa. Ele, porém, aproveitou para ironizar os ministros que são do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do STF (Supremo Tribunal Federal).
"Nós queremos eleições limpas. Tenho certeza que temos como colaborar com nosso prezado TSE, com nosso querido Alexandre de Moraes, nosso querido (sic) Barroso e Fachin para que isso aconteça", disse em discurso durante o lançamento de entregas do programa Renda e Oportunidade, em Brasília.
Apesar de defender eleições limpas, ele chegou a cogitar a possibilidade de que isso não ocorra no Brasil, o que contraria todas as evidências do TSE e de órgãos internacionais.
Querem trocar o presidente? Direito de vocês. Assim como trocar governadores, deputados federais, senadores e estaduais. (...) Mas eu complemento, o voto tem que ser contado. Não podemos disputar uma eleição com a mínima suspeição de que algo esteja errado.
Jair Bolsonaro
Durante o discurso, Bolsonaro repetiu desinformações que ele costuma compartilhar e comparou o Brasil à Venezuela. Ele também insinuou que caso seja derrotado nas eleições presidenciais, o Brasil viverá sob uma ditadura.
"O que está em jogo é se nós vamos viver em liberdade ou não. Só se dá valor à liberdade quando se perde. Mas para recuperá-la vai ser f*. Vão passar 50, 60, 70 anos para recuperá-la. Não percam a oportunidade de garantir a sua liberdade agora", instou ao público de apoiadores que o assistia.
No discurso, Bolsonaro também atacou a ex-presidente Dilma chamando-a de "presidanta". "A última presidente era de Minas, ou melhor presidanta", disse ao afirmar erroneamente que em Belo Horizonte não tem metrô.
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