PSDB resgata post de Lula com críticas a Alckmin: 'Mamou até os 14 anos'
Minutos depois de evento que reuniu Geraldo Alckmin (PSB) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo, o PSDB resgatou post antigo de quando o líder petista reclamou da falta de civilidade em disputa de pleito com o ex-tucano e citou que ele "parece ter mamado até os 14 anos".
Eu quando disputei a eleição com o Serra era uma coisa civilizada. Depois com o Alckmin não foi. Ele parece que mamou até os 14 anos. Lula, em post nas redes sociais, em julho de 2017
Mais cedo, durante o encontro que ocorreu em um hotel da zona sul de São Paulo, Lula afirmou que feliz era o Brasil quando "havia disputa entre dois partidos civilizados".
Eu mudei, o Alckmin mudou e o Brasil mudou. Eu fui adversário do Alckmin, não inimigo. Feliz era o Brasil que tinha disputa entre dois partidos democráticos, porque existia debate civilizado, sobre programa de governo. Lula, cinco anos depois de publicação
A aliança entre os dois, até poucos anos atrás impensável, vem se configurando desde o segundo semestre do ano passado. O encontro reuniu lideranças petistas e pessebistas e é um dos primeiros atos pré-campanha de Lula.
Nos bastidores, conforme apurou o UOL, Lula tem centralizado boa parte das decisões partidárias, demonstra aos aliados estar mais "tranquilo" e "cuidadoso" e prevê dar um passo adiante na campanha no mês de abril. Por ora, a preocupação com sua segurança pessoal e o receio de arrumar problemas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) evitam que o ex-presidente coloque a campanha na rua.
Insatisfeito com o PSDB, Alckmin, então cotado para mais um mandato à frente do Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, já havia decidido sair do partido, que ajudou a fundar. Ele flertava com outros partidos —foi sondado pelo ex-ministro Gilberto Kassab, presidente do PSD, pelo União Brasil e até pelo PDT, de Ciro Gomes— quando começaram as conversas com o PT.
Líder absoluto nas pesquisas, Lula, por sua vez, procurava um vice. Dentro do Partido dos Trabalhadores, a avaliação é que o nome de Alckmin pode trazer, além de um contingente eleitoral, a chancela de frente ampla contra Bolsonaro que o partido pretende empenhar nesta eleição.
A possibilidade de aliança enfrentou uma resistência inicial, em especial entre lideranças e parlamentares do PT-SP —oposição histórica aos quase quatro mandatos de Alckmin no governo paulista. Mas a aproximação foi tomando corpo. A filiação do ex-tucano ao PSB, no mês passado, com a presença da presidente petista Gleisi Hoffmann, fechou o elo.
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