Simone Tebet diz que 'centro democrático não pontua porque não tem nome'
A senadora Simone Tebet (MDB) disse neste domingo (10) que a chamada "terceira via" não pontua nas pesquisas eleitorais por ainda não ter um nome definido. A parlamentar garantiu que os partidos definirão um nome único para a pré-candidatura à presidência até maio.
"O centro democrático não pontua porque não tem nome, não tem rosto. Mas teremos", declarouTebet.
"Nós começamos com sete pré-candidatos no final do ano. Viramos o ano com cinco. Foram quatro, três. Hoje temos absoluta certeza que o centro democrático estará escolhendo um único candidato para a Presidência da República", afirmou.
A senadora foi sabatinada no Brazil Conference 2022, realizado em Boston (EUA). Segundo Tebet, o presidente Jair Bolsonaro (PL) só está em segundo lugar nas pesquisas porque o "centro democrático" ainda não definiu um nome.
A emedebista é um dos nomes que buscam representar a chamada "terceira via", junto do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).
Ontem, o ex-ministro Sérgio Moro disse que colocou seu nome à disposição para o União Brasil escolhê-lo como presidenciável, mas que a definição ficará com a liderança do partido.
Embora a legenda tenha dito que o ex-ministro participará de um projeto no "Estado de São Paulo", sinalizando uma candidatura ao Congresso, Moro nega que pretenda disputa a Câmara dos Deputados e ainda a mira a presidência.
"A gente tem que partir do pressuposto de que acima das ambições pessoais há uma necessidade da união do centro. Meu nome está à disposição, mas quem decide essa questão é o partido, especialmente o presidente Luciano Bivar, que tem sido o principal agente de formação desse centro democrático", disse Moro.
Questionada sobre as divergências internas para a escolha do nome da "terceira via", Tebet declarou que Moro não será, por enquanto, o pré-candidato do União Brasil.
"Me desculpe o ministro Sérgio Moro, mas ele não é, por enquanto, o candidato do União Brasil. O União Brasil vai ter um pré-candidato, que é Luciano Bivar, que agora no dia 14 está sendo anunciado", disse Tebet.
Lewandowski: STF evitou agravo da pandemia
Após a sabatina de Tebet, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, participou de um painel sobre inovação judicial em tempos de crise. Durante sua fala, o magistrado afirmou que o tribunal evitou que a pandemia ganhasse "proporções maiores".
"O Supremo Tribunal Federal, em um momento de paralisia, de inércia, das autoridades públicas, teve um importante papel de apontar caminhos a serem seguidos pelos governos estaduais e municipais, evitando que a crise sanitária ganhasse proporções maiores", disse o ministro.
Lewandowski citou os julgamentos do STF que envolveram a adoção de um Plano Nacional de Imunização, a criação de barreiras sanitárias para proteger populações indígenas e a proibição de operações policiais nas favelas durante a pandemia.
"A Suprema Corte, assumindo plenamente seu papel de guardião último dos direitos e garantias fundamentais, reafirmou os valores do federalismo como instrumento de preservação da democracia", disse.
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