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Senador diz que MDB da Paraíba vai apoiar Lula, e não Tebet

Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) - Roque de Sá/Agência Senado
Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) Imagem: Roque de Sá/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

12/04/2022 12h28Atualizada em 12/04/2022 12h31

O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) disse hoje em entrevista à CNN Brasil que o partido vai apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa presidencial na Paraíba, e não a senadora Simone Tebet (MS), que é a pré-candidata do MDB ao Palácio do Planalto.

"Essa constituição, essa construção, não se deu de hoje. Nós, emedebistas paraibanos, já temos tido [conversas] nesses quatro, cinco meses", disse o parlamentar.

Questionado se há um racha no MDB, Vital do Rêgo disse que não é possível falar em traição. "O que existe são posições que couberam aos diretórios com base na autonomia exposta e reconhecida pela executiva nacional", afirmou.

O senador também disse que não "descrê" da viabilidade do nome de Tebet, mas ressaltou que a pré-candidata do MDB "dificuldade" que "se cristalizou ao longo desses meses". "São as mesmas dificuldades que Doria, Leite e Ciro têm", acrescentou.

MDB não quer mais um 'suicídio político'

Em entrevista com jornalistas gravada ontem, o ex-senador Eunício Oliveira, presidente regional do MDB no Ceará, disse que o partido não quer mais um "suicídio político".

"Há uma tendência natural de nós não irmos mais uma vez para um suicídio político", afirmou.

Em 2018, o então candidata à presidência do MDB, Henrique Meirelles, ficou em sétimo lugar na disputa, com 1,2% dos votos.

Apesar do comentário, Eunício afirmou que é um "incentivador" de mulheres na política.

"Eu sou um incentivador das mulheres na política. Eu defendo. Gostaria muito que ela tivesse viabilidade política eleitoral", completou.

Eunício participou ontem de um jantar com o ex-presidente Lula e que "não boicota" a pré-canditatura de Simone Tebet.

"Não estamos fazendo o jantar para boicotar a candidatura da Simone, falei com o presidente do partido que ia fazer essa reunião. Não tem traição", reforçou em conversa com jornalistas, pouco antes de entrar o petista.