Bombig: Alckmin quer demonstrar lealdade a Lula ao exaltá-lo em evento
Na avaliação do jornalista Alberto Bombig, colunista do UOL, a exaltação que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) fez ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), hoje, é uma forma do ex-tucano demonstrar lealdade ao petista, que agora é seu aliado de chapa.
"Politicamente foi uma demonstração de lealdade pública muito forte. Ele fazer isso no primeiro evento depois de ter sido aceito pelo PT, ao lado de Lula, é de uma simbologia política muito grande. Conversei com aliados, que disseram que é uma demonstração que ele será um companheiro leal, até para acabar com essa conversa sobre ele ser um 'novo Michel Temer'", avaliou durante UOL News.
O colunista do UOL se refere à especulação de que, mais à frente, Alckmin iria romper com Lula para disputar a Presidência da República.
Alckmin fez um discurso exaltado hoje em defesa de Lula (PT), de quem deve ser o vice na chapa presidencial para a disputa das eleições de outubro. Diante de dezenas de sindicalistas reunidos em São Paulo, o ex-governador aumentou o tom de voz para dizer que a "luta sindical deu ao Brasil o maior líder popular deste país".
Em seguida, já rouco e aos gritos, repetiu: "Lula, Lula, viva Lula, viva os trabalhadores do Brasil."
Bivar pré-candidato aumenta pressão no PSDB
Durante o UOL News, Alberto Bombig também analisou a definição de que Luciano Bivar é pré-candidato pelo União Brasil à Presidência da República. Para o jornalista, essa novidade pressiona o PSDB, que tem o governador de São Paulo, João Doria, como representante e também negocia nas articulações de "terceira via".
"Em termos práticos, o Bivar é representante formal do União Brasil para negociar e vê se sai essa composição. Com o tempo de TV, fundo eleitoral,que MDB e União Brasil têm, a situação fica complicada para o PSDB. Se houver entendimento entre MDB e União Brasil, acho que o PSDB pode sobrar nessa conversa".
O União Brasil aprovou hoje o nome do deputado federal Luciano Bivar como pré-candidato à Presidência da República. Segundo nota do partido, a decisão da Executiva Nacional foi unânime. A decisão enterra as chances de o ex-ministro Sergio Moro concorrer ao posto pela sigla.
O vice-presidente da legenda, Antônio de Rueda e os líderes na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (BA), e no Senado, Davi Alcolumbre (AP), deverão se reunir daqui para frente com representantes dos partidos que buscam a viabilidade de uma frente de enfrentamento ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano.
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