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Após filiação, Mourão cumpre agenda 12 vezes no RS, onde disputará o Senado

26.mai.2021 - O vice-presidente Hamilton Mourão em coletiva após reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal - Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
26.mai.2021 - O vice-presidente Hamilton Mourão em coletiva após reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/04/2022 20h50Atualizada em 14/04/2022 21h00

O general e vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), visitou o estado do Rio Grande do Sul 12 vezes durante os 20 dias úteis desde que se filiou à sigla, em 16 de março. As informações são de um levantamento feito pelo jornal O Globo e consideram os compromissos em agenda oficial, ou seja, relacionados à unidade da federação, em horário de trabalho. O vice-presidente deve disputar o Senado pelo estado.

Mesmo fora do RS, Mourão encontrou em seu gabinete, em Brasília, o vereador Getúlio Jorge de Vargas (Republicanos), da cidade gaúcha de Santa Maria, no dia 21 de março. No dia 5, o prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin, e três ganhadoras de um tipo de concurso local também se encontraram com o vice-presidente na capital federal.

O levantamento ainda aponta que Mourão deu nove entrevistas para veículos de imprensa do seu estado e cumpriu quatro compromissos com políticos regionais no seu gabinete, em Brasília. Além disso, o vice-presidente esteve em sete compromissos no RS.

Mourão já ficou quatro dias inteiros no estado, entre eles, na última semana ao acompanhar Jair Bolsonaro (PL) no cumprimento de agenda oficial do mandatário nas cidades de Pelotas, Bagé e Passo Fundo. Apenas dois dias após a sua filiação, em 18 de março, Mourão já viajou para a capital, Porto Alegre, e no mesmo dia deu quatro entrevistas para a mídia local.

No início deste mês, também em entrevista ao jornal, Mourão respondeu aos questionamentos sobre se suas viagens frequentes ao RS poderiam se encaixar como pré-campanha eleitoral. O general nasceu no estado, mas morou por um longo tempo no Rio de Janeiro.

"Isso aí vão falar em qualquer hipótese, né? Em qualquer hipótese. Mas o que acontece, eu tenho uma série de convites. Esse período tem abertura de feira, essas coisas todas, e aí óbvio que nesses momentos você tem contato com as forças políticas locais. Então é mais uma maneira de você ser lembrado. Você ter o seu nome mencionado e você poder se dirigir ao público daquela região e debater com eles. Normalmente eles te cobram, as angústias e necessidades que cada canto do Rio Grande Sul tem", respondeu na ocasião.