PT diz que disputa contra Bolsonaro será a mais dura desde redemocratização
Na nota em que divulgou ontem para informar sobre a decisão de aprovar a coligação com o PSB e a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) a vice na chapa presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o diretório nacional do PT afirmou que a disputa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) será a mais dura desde a redemocratização do país.
Pesquisas divulgadas por diferentes institutos apontam Lula e Bolsonaro, que concorre à reeleição, como os pré-candidatos mais bem posicionados.
Nossa política de alianças e a tática eleitoral, que já estão em construção e serão definitivamente aprovadas no Encontro Nacional de 4 e 5 de junho, apontam para a ampliação política necessária para derrotar Bolsonaro, num processo eleitoral que já se revela o mais duro desde a redemocratização do país Trecho de nota divulgada pelo diretório nacional do PT
Na nota, o partido manteve o tom já presente no evento com o PSB na semana passada de que as eleições deste ano serão "uma disputa entre democracia e fascismo". Além da aliança, também foi aprovada a federação com o PCdoB e PV.
No encontro, realizado virtualmente, a aprovação teve 68 votos a favor e 16 contra (81% dos presentes).
"Além de consolidar a unidade do campo popular, o PT deve buscar ampliar o apoio a Lula em outros setores políticos e sociais do campo democrático", diz ainda a nota petista.
A votação é apenas a chancela política de um processo burocrático partidário cheio de etapas. Com a aprovação, as duas decisões são levadas ao encontro nacional, no primeiro final de semana de junho, com lideranças e filiados, que deverá referendar os dois itens, para, então, ser anunciada na convenção nacional.
Apesar de todo o processo interno, oficialmente, partidos, federações e coligações só podem definir e apresentar seus candidatos nas convenções, realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto, de acordo com o calendário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
* Com informações da reportagem de Lucas Borges Teixeira, do UOL, em São Paulo
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