Vou lutar para Doria ser o candidato da 3ª via, diz Rodrigo Garcia
Rodrigo Garcia (PSDB), pré-candidato a governador de São Paulo, comentou sobre a eleição presidencial de 2022 durante a sabatina UOL/Folha desta quarta-feira (4). Ele afirmou que defenderá o nome de João Doria como candidato da terceira via, que tenta reunir PSDB, MDB e União Brasil.
"Apoiei a candidatura do Doria nas prévias. Depois entendemos que o centro democrático deveria se reunir. Esse esforço está sendo feito", disse.
"Tem muitas notícias na imprensa de o União Brasil ter candidato próprio, de o MDB ter candidato próprio, mas vou lutar, enquanto agente político, para manter o centro político unido para ter um único nome. E que esse nome passe a ter chances reais para quebrar polarização. Defendo que nome do PSDB seja escolhido, mas vamos submeter o nome do João a decisões desse grupo, que são avaliadas por pesquisas quantitativas e qualitativas", explicou Garcia.
O governador também pediu para que o centro democrático se mantenha unido, pois ele entende que assim terão mais chances de quebrar a polarização entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
"Temos que dialogar muito com o centro democrático. Defendo que esse centro democrático se mantenha unido para ter chances de quebrar polarização. Não acho que a pulverização de candidaturas da melhor via vai fazer com que alguma delas seja competitiva", concluiu Garcia.
Ele também classificou como "difícil" a decisão de Doria de renunciar ao cargo no governo. No dia do término do prazo, ele hesitou e chegou a desistir de sair candidato.
"É natural que decisões como essa, de deixar um mandato e disputar eleição, são difíceis. E existiu a reflexão do Doria se deveria seguir no projeto presidencial. Acabou prevalecendo o que ele entendeu como mais adequado. Não teve palavrão da minha parte", afirmou, rebatendo um bastidor do quanto ele teria ficado irritado.
"Entendo com naturalidade, são decisões difíceis, mas acredito que, tirando a especulação, essa história terminou como deveria terminar."
Questionado se ameaçou sair do partido durante essas discussões, Garcia negou. "É muita especulação. Existiu avaliação se ele concluiria a renúncia ou não. Respeitei a decisão, que era unilateral dele."
"Eu me preparei a vida inteira para esse momento, desde os 20 anos, servindo São Paulo em todos os cargos que ocupei. É natural que, se não tivesse terminado assim, não sei como seria meu futuro político. Mas a realidade é que sou governador e pré-candidato à reeleição."
"É natural que decisões como essa, de deixar um mandato e disputar eleição, são difíceis. E existiu a reflexão do Doria se deveria seguir no projeto presidencial. Acabou prevalecendo o que ele entendeu como mais adequado. Não teve palavrão da minha parte", afirmou, rebatendo um bastidor do quanto ele teria ficado irritado.
"Entendo com naturalidade, são decisões difíceis, mas acredito que, tirando a especulação, essa história terminou como deveria terminar."
Questionado se ameaçou sair do partido durante essas discussões, Garcia negou. "É muita especulação. Existiu avaliação se ele concluiria a renúncia ou não. Respeitei a decisão, que era unilateral dele."
"Eu me preparei a vida inteira para esse momento, desde os 20 anos, servindo São Paulo em todos os cargos que ocupei. É natural que, se não tivesse terminado assim, não sei como seria meu futuro político. Mas a realidade é que sou governador e pré-candidato à reeleição."
Próximas sabatinas em SP
- Vinicius Poit (Novo) - 04/05 - 16h
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) - 05/05 - 10h
- Gabriel Colombo (PCB) - 05/05 - 16h
- Altino de Melo (PSTU) - 06/05 - 10h
- Fernando Haddad (PT) - 06/05 - 16h
O que diz a pesquisa Datafolha
O ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) lidera a intenção de votos, com 29%. Em segundo lugar, está o ex-governador Márcio França (PSB), com 20%.
O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), têm um empate técnico, com 10% e 6%, respectivamente.
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