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Haddad: 'O que há é o antibolsonarismo e o antidorismo, não o antipetismo'

Colaboração para o UOL

06/05/2022 16h17Atualizada em 06/05/2022 16h27

O pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, afirmou, durante sabatina UOL/Folha realizada hoje, que o antibolsonarismo e a rejeição ao governador João Doria (PSDB), atualmente, são maiores do que a rejeição aos petistas.

"O antibolsonarismo hoje é muito maior. Basta pegar as pesquisas de opinião da votação do [ex-presidente] Lula. Lula é o menos rejeitado em todo o Brasil, inclusive São Paulo. Quando vocês falam de rejeição do antipetismo, a impressão que dá é que vocês querem reforçar o antipetismo, ao invés de liderar com números oficiais. O que existe hoje é antibolsonarismo e antidorismo."

Ele considerou que o pior período contra o PT já foi superado no estado.

Ele foi entrevistado por Leonardo Sakamoto, colunista do UOL, e por Carolina Linhares, repórter da Folha de S.Paulo. A apresentação da sabatina ficou a cargo de Diego Sarza.

O que diz a pesquisa Datafolha

Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de São Paulo, lidera as intenções de votos, com 29%. Em segundo lugar, está o ex-governador Márcio França (PSB), com 20%.

Altino de Melo Prazeres (PSTU) aparece com 1% das intenções de votos, mesma porcentagem apresentada por Abraham Weintraub (PMB). Vinicius Poit (Novo) e Felicio Ramuth (PSD) têm 2% cada um. Os quatro estão empatados dentro da margem de erro, de dois percentuais, para mais ou para menos.

O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), têm um empate técnico, com 10% e 6% das intenções de voto, respectivamente.

O instituto ouviu presencialmente 1.806 eleitores de 62 cidades paulistas entre 5 e 6 de abril. O levantamento tem índice de confiança de 95% e está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número SP-03189/2022.