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Pré-candidato ao governo de Minas pelo PDT defende e compara Lula a Mandela

Miguel Corrêa é pré-candidato do PDT ao governo de Minas Gerais - Agência Minas
Miguel Corrêa é pré-candidato do PDT ao governo de Minas Gerais Imagem: Agência Minas

Do UOL, em São Paulo

09/05/2022 16h25Atualizada em 09/05/2022 16h25

Em entrevista ao programa "Política Cruzada" da TV Paranaíba, afiliada da Record em Uberlândia, o pré-candidato ao governo estadual de Minas Gerais, Miguel Corrêa (PDT), elogiou o ex-presidente Lula e disse que ele estaria para o Brasil assim como Nelson Mandela estaria para a África do Sul.

Apesar do tom de constante disputa e declarações ríspidas entre o petista e Ciro Gomes, Corrêa não poupou elogios as duas figuras. Hoje no PDT, o pré-candidato foi por quase 17 anos do PT, tendo sido deputado federal e exercido cargos de liderança no partido.

Na entrevista, ele afirmou que "a grandeza do presidente Lula e a capacidade que ele tem de solução e de governar são infinitamente superiores" e que por conta da polarização com Bolsonaro, haveria pouco espaço para uma alternativa. No entanto, ele defendeu Ciro Gomes, afirmando que ele teria condições técnicas e plenas condições de ganhar e trazer uma nova pauta de desenvolvimento para o país.

A fala que mais causou repercussão nas redes sociais, no entanto, foi quando Correa afirmou que "a vitória de Ciro é ter Lula no governo do Brasil", querendo dizer que a probabilidade do petista vencer seria maior e que Ciro Gomes poderia colocar suas ideias em prática a partir de um ministério. Ele afirmou que como da outra vez na qual Lula era presidente, o pedetista estaria em seu governo. As afirmações de Ciro, no entanto, apontam para outra direção.

Na semana passada, em entrevista à rádio Jangadeiro, de Fortaleza, Ciro Gomes afirmou que Lula "está reelegendo" Bolsonaro e fez duras críticas ao petista. Apesar disso, hoje o PDT admitiu que mantém conversas com o PT, mas que não abrirá mão da candidatura de Ciro.

Miguel Correa, posteriormente, reiterou seu apoio e crença na candidatura do PDT à Presidência, mas que pelo seu histórico no PT ainda mantinha carinho e proximidade com o partido.