'Nunca venceu, não venceria, nem vencerá', diz Ciro sobre Lula no 1º turno
Em resposta às repercusões da mais nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada hoje, o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) chamou a possibilidade da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda no primeiro turno de "puro terrorismo eleitoral". O levantamento analisou a possibilidade do petista vencer no primeiro turno em quatro cenários.
Dentre esses cenários, dois deles não apresentam Ciro Gomes como pré-candidato pelo PDT. Sem a presença do pedetista, Lula venceria direto.
"Está em curso uma operação midiática, de puro terrorismo eleitoral, com falsos argumentos técnicos e políticos para uma fantasiosa hipótese de vitória de Lula no 1º turno. Nunca venceu, não venceria, nem vencerá", escreveu o ex-governador do Ceará.
Anteriormente, o presidente do PDT, Carlos Lupi, confirmou que o partido tem dialogado com o PT, mas negou qualquer chance de o partido desistir de lançar Ciro à Presidência nas eleições deste ano.
Ciro afirmou que "Lula estagnou" e que, caso se retirasse, a polarização aumentaria
Na tarde de hoje, o ex-ministro explicou sua posição de maneira mais aprofundada, argumentando que, sem sua candidatura, "a polarização aumentaria em um momento que Lula estagnou e Bolsonaro se sustenta". Na mesma série de tweets, Ciro Gomes chamou o governo atual de "tragédia Bolsonaro".
Afirmando que "vencerei no 2º turno", o pré-candidato pelo PDT defendeu que sua retirada causaria o contrário do previsto pela pesquisa Genial/Quaest, ou seja, apresentaria um risco maior para Lula.
"Irei até o fim e vencerei no 2º turno. Se tivessem inteligência - e amor pelo Brasil - os que defendem o contrário saberiam que o risco maior para Lula - e para a nação - não está na minha permanência, mas numa retirada", opinou Ciro.
Além disso, disse que o apoio a Bolsonaro, quem ele chama de "genocida" e "presidente que não governa", é ancorada no antipetismo.
O político também questionou a competitividade de Bolsonaro nas eleições e a culpou na "sombra de Lula e o petismo", que, nas suas palavras, representou o "cruzamento da pior crise econômica com o mais generalizado escândalo de corrupção já desvendado em nossa história".
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