'Ir à igreja não é pecado', diz Freixo após cumprir agenda religiosa
Pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) diz que sua aproximação com igrejas e economistas liberais não é "forçada". Ele concedeu entrevista ao jornal O Globo.
Freixo foi questionado sobre sua presença em uma reunião de obreiros na Assembleia de Deus de Madureira. Em campanhas anteriores, Freixo não cumpriu agenda em igrejas e cultos.
Primeiro que ir à igreja não é pecado. E segundo que é fundamental hoje dialogar com todas elas para criar uma relação com a juventude nos territórios desiguais do Rio.
Marcelo Freixo, pré-candidato ao governo de SP
"A igreja faz o cara parar de beber, parar de bater na mulher. Faz o dinheiro ser mais bem aproveitado por uma família", acrescentou Freixo em entrevista ao jornal O Globo. "Essa experiência positiva da igreja a gente quer."
Em relação ao apoio das principais lideranças evangélicas a Jair Bolsonaro (PL), Freixo ponderou que a esquerda "não conseguiu acompanhar o significado do crescimento das igrejas evangélicas".
Ele associou o crescimento das igrejas evangélicas com o abandono do poder público e a desigualdade social.
Aproximação a economistas liberais
O deputado Marcelo Freixo também negou que sua aproximação com economistas liberais seja artificial. No mês passado, economistas como Armínio Fraga, além de um ex-comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e artistas, assinarem um manifesto em apoio ao parlamentar nas eleições para o governo do Rio de Janeiro.
Em entrevista à revista Veja, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central disse que Freixo "deu passos importantes ao centro, para uma posição mais aberta ao diálogo".
Ao jornal O Globo, Freixo afirmou que a ida ao PSB "amplia a capacidade de união, temos seis partidos na aliança". Ele acrescentou que a capacidade de união é necessária neste momento "diante do que está acontecendo no Brasil e no Rio".
Críticas ao governador Cláudio Castro
Freixo também criticou o governador Cláudio Castro (PL), que tentará a reeleição. "É mais um Sérgio Cabral. Anda de helicóptero e faz festa que só falta o guardanapo".
"O que Bolsonaro e Cláudio Castro representam no Brasil e no Rio, mais do que uma aliança política, é uma sociedade miliciana. A milícia está para o Rio assim como o garimpo está para o Brasil: arma, crime ambiental, violência, ilegalidade e exploração. É um projeto que ameaça as instituições. A eleição de 2022 servirá para derrotarmos o fascismo no Brasil", afirmou.
A pesquisa Genial/Quaest para o governo do Rio de Janeiro, divulgada hoje, mostra Cláudio Castro com 25% das intenções de voto, seguido por Marcelo Freixo com 18%. A margem de erro é de 2,8%.
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