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TSE aprova pedido para federação de PT, PCdoB e PV

Fachada do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) - José Cruz/Agência Brasil
Fachada do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

24/05/2022 20h30Atualizada em 24/05/2022 20h44

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou hoje, por unanimidade, a federação do PT, PCdoB e PV. Agora, as legendas estão unidas por quatro anos. O pedido foi registrado pelas siglas em 23 de abril e tinha até 31 de maio para ser julgado.

A federação dos três partidos foi batizada de "Brasil da Esperança" e é a primeira a ser aprovada pelo TSE. Além dessa, PSDB + Cidadania e PSOL + Rede tentam se formalizar como uniões na Justiça Eleitoral.

O ato, para a federação reconhecida hoje, é pura formalidade burocrática, visto que os partidos já haviam publicado estatuto em abril. A união não conta com o PSB, que se restringiu a fechar uma aliança para a formação da chapa presidencial do ex-presidente Lula (PT), oferecendo o nome do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) como vice.

O programa da união dos três partidos tem um forte tom à esquerda: fala sobre a criação de uma nova lei trabalhista, na revogação do teto de gastos e na realização de outras reformas, como tributária e agrária.

A presidente da federação é a deputada Gleisi Hoffmann, que é também dirigente nacional do PT. A primeira vice-presidente é Luciana Santos (PCdoB) e José Luís Penna (PV) ocupa o espaço de segundo vice.

As federações partidárias foram regulamentadas pelo TSE neste ano para que dois ou mais partidos se unam para disputar uma eleição. No entanto, a união deve seguir por quatro anos e, diferente das coligações, deve se estender para todas as esferas de disputa de eleição e em todos os estados.

Essa configuração permite que os partidos consigam eleger mais deputados federais, parlamentares estaduais e vereadores. Em cargos majoritários, a federação deverá ter uma chapa única, o que poderá reduzir o número de candidatos.