Presidente diz que apoio do PSDB a Tebet depende de reciprocidade
Com João Doria fora da corrida ao Planalto este ano, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, disse que o apoio do partido à presidenciável do MDB, Simone Tebet, depende da "reciprocidade" entre as legendas, especialmente em três estados considerados eleitoralmente importantes: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Pernambuco.
Para Araújo, há obstáculos para formalizar a ligação entre os partidos. O maior é um compromisso para se fortalecerem no Rio Grande do Sul, onde o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) é influente. "A parceria com o MDB é vista por nós como sendo fundamental. Isso se repete no Mato Grosso do Sul, estado da senadora Simone Tebet e governado pelo PSDB", falou o presidente do PSDB em entrevista ao Estadão.
"E Raquel Lyra em Pernambuco, que é uma das apostas nossa desta renovação de lideranças do PSDB. Esses três estados são fundamentais para avançarmos nessa construção. Só vai ter sentido formalizarmos a reunião da executiva quando essa construção política e programática estiver consolidada", afirmou
Araújo, no entanto, se recusou a dar uma data limite para a decisão se os partidos irão ou não se apoiar neste ano eleitoral. "Os prazos nos desgastaram muito com a opinião pública. O prazo será o da política", disse.
Apesar de Tebet ter dito hoje não ter dúvidas de que contará com o apoio do PSDB em sua candidatura, os tucanos estão divididos entre os que apoiam a senadora e os que preferem uma candidatura própria, preferencialmente a de Eduardo Leite.
A desistência de Doria, segundo a interpretação do presidente do partido, o solidificou como "uma voz importante sobre o que o PSDB vai fazer daqui para frente".
Perguntado se o ex-governador de São Paulo conseguiria a vaga de vice-presidente em uma chapa com Tebet, Araújo apenas disse que "Doria teve uma atitude generosa" e "ficou no PSDB maior do que era como pré-candidato".
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