PT anuncia o deputado estadual André Quintão como o vice de Kalil em MG
O deputado estadual André Quintão (PT-MG) será o vice de Alexandre Kalil (PSD) em Minas Gerais, conforme anunciado hoje (26) pelo PT. O vice-candidato ao governo mineiro foi definido uma semana após PT e PSD selarem o acordo no estado; era uma exigência dos petistas ter um nome do partido como o vice na chapa ao governo estadual.
Quintão (PT-MG) era o nome mais bem visto pelo PSD e foi uma indicação do próprio Kalil. Ele é apontado como um nome de boa interlocução na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), com entrada para dialogar tanto com partidos de oposição quanto de situação.
Coordenador da campanha de Lula e Kalil em Minas, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) também era cotado para o posto. Em entrevista ao UOL, ele já havia adiantado que preferia atuar nos bastidores a ser vice-candidato ao governo estadual.
O nome de Quintão foi anunciado hoje após um reunião entre o ex-presidente Lula, Kalil, Reginaldo e o deputado estadual Agostinho Patrus (PSD-MG), que inicialmente seria o vice de Kalil. Reginaldo e Agostinho coordenarão a campanha em Minas.
Vice foi definido após exigência do PT e recuo no Senado
Agostinho abriu mão de ser o vice de Kalil para ajudar a selar o acordo, já que o PT exigia um nome próprio na composição da chapa. Em troca, os petistas retiraram a pré-candidatura de Reginaldo ao Senado.
O deputado estadual comunicou a intenção de não ser o vice durante reunião, em 13 de maio, na casa de Lula, em São Paulo, da qual também participaram Gilberto Kassab (presidente nacional do PSD), Gleisi Hoffmann (presidente nacional do PT e deputada federal pelo Paraná), Kalil e o empresário Walfrido dos Mares Guia (ex-ministro do Turismo no governo Lula e um dos interlocutores da campanha do petista em MG).
Foi quando o PT pensou em uma "saída honrosa" para Reginaldo. Antes, havia um impasse entre os partidos por causa da disputa pela única vaga na Casa, já que o PSD busca reeleger o senador Alexandre Silveira (PSD).
Do ponto de vista do PSD mineiro, um nome no Senado seria mais vantajoso do que ganhar o governo do estado. Além disso, o eleitor tradicional do partido em Minas — assim como alguns de seus parlamentares eleitos — é mais identificado com o bolsonarismo, e o próprio Silveira foi cogitado para assumir a liderança do governo Jair Bolsonaro (PL) na Casa.
O PT, por outro lado, argumentava que para que os dois partidos dividissem o palanque em Minas era necessário que a sigla tivesse algum nome no palanque além de Lula; tanto Kalil quanto Agostinho e Silveira são do PSD.
Em 19 de maio, Reginaldo, Agostinho e Kalil passaram a tarde e o início da noite reunidos. Foi quando anunciaram formalmente a aliança entre Lula e Kalil. Com a questão do Senado resolvida, bastava definir apenas qual petista seria o vice na chapa do governo.
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