Marina diz estar aberta a conversar com Lula para apoio nas eleições
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) declarou hoje que está aberta a conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por apoio nas eleições e alegou que a ação seria fruto da preocupação para recuperar o país da atual gestão de Jair Bolsonaro (PL). Ela apontou que deverá concorrer à Câmara dos Deputados no pleito deste ano.
"Estou organizando meus compromissos, é uma questão de avaliar. Não tenho conhecimento da agenda e nem do que está sendo organizado, especificamente. Ninguém ainda conversou comigo a respeito, mas estou aberta, tem que conversar", declarou Marina ao Radar, da Revista Veja.
Já ao ser perguntada sobre um possível apoio ao petista, a ex-ministra não respondeu diretamente à pergunta e alegou que no campo político não é possível fazer "afirmações definitivas". Ela ainda destacou ser "cada vez mais difícil" visualizar um governo diferente de Lula e Bolsonaro no atual cenário brasileiro.
Um grupo do PT, motivado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, tenta aproximar Marina e Lula novamente. Segundo a revista, uma das iniciativas seria o encontro de ex-ministros do Meio Ambiente, no próximo domingo (5), que contará com a presença do pré-candidato do partido ao Palácio do Planalto para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Candidatura
Marina também disse que a sua candidatura à Câmara dos Deputados está em etapa de "finalizações" e deve ser concluída em breve. A ex-ministra declarou estar na defesa da construção de um Congresso Nacional que contribua para a "recuperação" do Brasil em razão dos danos causados pela gestão bolsonarista.
"Tomei as providências em termos do que diz a legislação para ser apta a ser candidata e estou fazendo uma série de finalizações para ser candidata por São Paulo. A estratégia mais importante, a prioridade, é finalizar esse processo e anunciar a decisão."
A ambientalista também declarou que conversou com lideranças da sociedade civil para se candidatarem às vagas do Legislativo pela Rede. Entre os nomes está o do ex-diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o físico Ricardo Galvão que deve sair também como deputado federal.
Galvão foi exonerado do cargo em 2019 após semanas de confronto com o governo de Jair Bolsonaro, que criticou o então diretor por ter divulgado dados mostrando que o desmatamento na Amazônia cresceu 88% em junho de 2019, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
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