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Aécio Neves rebate Lula por fala sobre PSDB: 'Arrogante e desrespeitosa'

Aécio Neves defendeu que o PSDB "continua e continuará" a ser essencial para o Brasil -  Marcos Oliveira/Agência Senado
Aécio Neves defendeu que o PSDB 'continua e continuará' a ser essencial para o Brasil Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

01/06/2022 12h28Atualizada em 01/06/2022 13h15

O deputado federal Aécio Neves (PSDB) rebateu a fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o partido. Para o parlamentar, a declaração do petista foi "arrogante e desrespeitosa".

Em um evento ocorrido ontem, em São Paulo, Lula disse que "o PSDB acabou". "Vocês estão lembrados que uma vez um senador do PFL, o Jorge Bornhausen, que disse que era preciso acabar com 'essa desgraça do PT'. O PFL acabou. Agora quem acabou foi o PSDB, e o PT continua forte", falou.

Ao rebater o petista, Aécio fez referência à confusão na definição de um candidato do partido nas eleições presidenciais deste ano. O ex-governador de São Paulo, João Doria, venceu as prévias do partido, mas desistiu de concorrer após ser pressionado por disputas internas.

Por maiores que tenham sido os equívocos dos nossos atuais dirigentes ao priorizar, até aqui, um projeto regional em detrimento da nossa responsabilidade maior de lançar uma candidatura presidencial competitiva para se contrapor aos dois extremos, o PSDB continua e continuará a ser essencial ao Brasil. E o tempo mostrará isso.
Aécio Neves, deputado federal (PSDB)

Mais cedo, o PSDB havia se manifestado institucionalmente repreendendo a fala de Lula. No Twitter, a legenda disse que Lula deveria "estar mais preocupado em responder porque [sic] a gestão do PT quase acabou com o Brasil" e ressaltou que o petista "segue na hipocrisia procurando líderes tucanos".

Representantes da pré-campanha do PT buscam apoio do PSDB. Lula já conversou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-ministro Aloysio Nunes, que declarou voto no petista em primeiro turno.

Outros tucanos na mira de Lula são o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que ainda não se posicionou publicamente, e o ex-secretário-geral da Presidência no governo FHC e ex-senador Arthur Virgílio.