Moraes manda MP dizer se vê motivos para investigar Bolsonaro por motociata
O ministro Alexandre de Moraes, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mandou o MPE (Ministério Público Eleitoral) se manifestar numa ação em que o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) pede abertura de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposto uso de dinheiro público para fazer propaganda eleitoral antecipada.
Levantamento feito pelo congressista, a partir de informações do Portal da Transparência da Presidência da República, apontou gasto de R$ 160 mil em passagens e diárias para Bolsonaro participar de uma motociata realizada por apoiadores em São Paulo, em 15 de abril.
É praxe que o TSE acolha recomendações do Ministério Público, que pode sugerir o arquivamento ou prosseguimento de ações como a protocolada por Elias Vaz. O vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gionet Branco, deve se manifestar pela improcedência do pedido, segundo interlocutores consultados pelo UOL.
"Há indícios graves de que o Bolsonaro esteja utilizando o cartão corporativo para custear campanha fora da época autorizada por lei. É um desrespeito utilizar dinheiro público com essa finalidade", afirma o deputado na representação.
Além do presidente Jair Bolsonaro, participaram do ato em abril os ex-ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), o ex-secretário da Pesca Jorge Seif e deputados bolsonaristas. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o gasto com policiamento foi de R$ 1 milhão. Cerca de 2.000 policiais militares foram mobilizados para monitorar o trajeto da manifestação.
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