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BTG/FSB: Lula oscila de 44% para 43%; Bolsonaro flutua de 32% a 33%

Caíque Alencar

Do UOL, em São Paulo

27/06/2022 08h45Atualizada em 27/06/2022 12h27

FSB Pesquisa - Pesquisa confiável -  -

Pesquisa do Instituto FSB, contratada pelo banco BTG Pactual e divulgada hoje, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente na corrida presidencial, com 43% das intenções de voto — na comparação com a rodada anterior, o petista oscilou um ponto percentual para baixo. O presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou em segundo lugar, com 33%, e flutuou um ponto para cima no cenário estimulado —quando os entrevistados recebem uma lista com os nomes pré-candidatos. Com isso, a diferença entre os adversários foi de 12 para 10 pontos. A oscilação ocorre dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) está na terceira posição, com 8% e, portanto, oscilou negativamente em um ponto percentual na comparação com a última sondagem.

A senadora Simone Tebet (MDB) ficou com 3%; o deputado federal André Janones (Avante), 2%; e Pablo Marçal (Pros), 1%. O cientista político Felipe D'Avila (Novo), o ex-deputado José Maria Eymael (DC), a sindicalista Vera Lucia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), o deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) e Leonardo Péricles (UP) não pontuaram. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, todos esses pré-candidatos estão tecnicamente empatados.

Em relação à rodada anterior, Tebet oscilou um ponto percentual para cima, assim como Janones e Marçal. D'Avila flutuou um ponto para baixo. Os demais pré-candidatos ficaram estáveis.

A pesquisa ouviu 2.000 eleitores por telefone entre 24 e 26 de junho. O índice de confiança do levantamento é de 95%. A pesquisa custou R$ 128.957,83 e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-05022/2022.

Primeiro turno

  • Lula (PT): 43%
  • Jair Bolsonaro (PL): 33%
  • Ciro Gomes (PDT): 8%
  • Simone Tebet (MDB): 3%
  • André Janones (Avante): 2%
  • Pablo Marçal (Pros): 1%
  • Felipe D'Ávila (Novo)*: 0%
  • José Maria Eymael (DC)*: 0%
  • Vera Lúcia (PSTU)*: 0%
  • Sofia Manzano (PCB)*: 0%
  • Luciano Bivar (União Brasil)*: 0%
  • Leonardo Péricles (UP)*: 0%
  • Nenhum: 5%
  • Branco/nulo: 1%
  • Não sabe/não respondeu: 2%

* A soma das intenções de voto destes candidatos é de 1%.

Pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados não recebem uma lista prévia de pré-candidatos, Lula também segue líder, mas oscilou negativamente de 40% a 39%, enquanto Bolsonaro oscilou positivamente de 29% para 31%. A diferença entre os dois foi de 11 para 8 pontos percentuais. Ciro ficou estável em 3%, e Tebet se manteve com 1%. Os entrevistados que citaram outros pré-candidatos foram 1%.

  • Lula (PT): 39%
  • Jair Bolsonaro (PL): 31%
  • Ciro Gomes (PDT): 3%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • André Janones (Avante): 1%
  • Nenhum: 6%
  • Branco/nulo: 5%
  • Não sabem/Não responderam: 13%

Segundo turno

A pesquisa BTG/FSB também testou cinco cenários de segundo turno. Lula vence em todos os cenários em que aparece, enquanto Bolsonaro perderia para Ciro e empataria com Simone Tebet.

Cenário 1:

  • Lula (PT): 52%
  • Jair Bolsonaro (PL): 37%
  • Nenhum: 5%
  • Branco/nulo: 4%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

Cenário 2:

  • Lula (PT): 50%
  • Ciro Gomes (PDT): 29%
  • Nenhum: 11%
  • Branco/nulo: 9%
  • Não sabe/não respondeu: 1%
Cenário 3:
  • Lula (PT): 52%
  • Simone Tebet (MDB): 28%
  • Nenhum: 11%
  • Branco/nulo: 8%
  • Não sabe/não respondeu: 1%
Cenário 4:
  • Ciro Gomes (PDT): 48%
  • Jair Bolsonaro (PL): 38%
  • Nenhum: 9%
  • Branco/nulo: 4%
  • Não sabe/não respondeu: 1%
Cenário 5:
  • Simone Tebet (MDB): 41%
  • Jair Bolsonaro (PL): 40%
  • Nenhum: 12%
  • Branco/nulo: 5%
  • Não sabe/não respondeu: 2%

Sobre o instituto

A FSB Pesquisa é um instituto fundado em 2008 e ligado ao grupo FSB Comunicação, que presta serviços a empresas e órgãos públicos. A empresa realiza levantamentos sobre intenções de voto para presidente desde a eleição de 2010. Essas pesquisas são realizadas principalmente por meio de entrevistas feitas por operadores treinados a eleitores por telefone.