Pré-candidato, André Janones diz estudar plano de fim do 'aborto paterno'
O pré-candidato à Presidência da República, André Janones (Avante), disse hoje que estuda um projeto para coibir o "aborto paterno". O atual deputado federal por Minas Gerais criticou a ausência paterna e quer buscar uma forma de garantir a presença de pais na vida das crianças.
"Sou contra o aborto e o aborto que mais me choca hoje, é o 'aborto paterno'. Estou reunido com a minha equipe e vamos estudar um projeto que coíba o 'aborto' por parte do pai, garantindo a criança direito a metade do patrimônio do pai ausente no início da gestação", disse no Twitter.
Segundo o político, ele esteve com 26 famílias no fim de semana, das quais pelos menos 24 sofrem com a questão. "24 [famílias] são monoparental, onde a mãe foi abandonada com as crianças na mais absoluta miséria", escreveu.
As recentes discussões sobre aborto ganharam uma outra temática, que se aproxima do que Janones chama de "aborto paterno". Isso porque, muitas pessoas entendem que o abandono paterno não tem a mesma atenção no Brasil, e seria um "aborto simbólico".
No Brasil, segundo dados da Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais), quase 170 mil crianças foram registradas somente com o nome da mãe na certidão de nascimento em 2021. Segundo a plataforma, os reconhecimentos de paternidade caíram mais de 30% em comparação com 2019. As informações foram coletadas nos 7.654 Cartórios de Registro Civil do Brasil, distribuídos em todo país.
* Com informações de Estadão Conteúdo
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.