Bolsonaro rebate 'volta Lula': 'Quando os bons se dividem, os maus vencem'
Em evento de entrega do Residencial Jardim Canguru, em Campo Grande (MS), o presidente Jair Bolsonaro (PL), respondeu diretamente a uma pessoa que pedia a volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente e pré-candidato às eleições de outubro. Em sua fala, Bolsonaro afirmou que os "maus vencem quando os bons se dividem."
Durante seu discurso, o presidente perguntou: "O que falta para nós sermos felizes?", referindo-se à situação brasileira. Em resposta, uma pessoa, não identificada, respondeu "A volta de Lula!". Bolsonaro, então, parou o discurso para rebater a declaração.
"Esse não ouviu o que acabei de falar aqui no início. Quando os bons se dividem, os maus vencem", afirmou.
A resposta foi seguida por gritos de "mito, mito, mito!" pelos presentes.
Após a resposta ao pedido de "volta Lula", Bolsonaro continuou normalmente com seu discurso, destacando os impactos das entregas. "Temos um evento pela frente, a entrega das chaves de habitações para gente humilde. A gente sente, no olhar dessas pessoas, em qualquer lugar do Brasil, um olhar de felicidade", disse o presidente.
Críticas em outros eventos
Ontem, em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Bolsonaro discursou sobre suposta "ameaça" ao Brasil "mudar de cor", em referência ao vermelho da bandeira do PT, partido de Lula.
Além disso, Jair Bolsonaro também afirmou que o país pode tornar-se uma Venezuela sob outro governo e criticou movimentações para "impor ideologia de gênero nas escolas" e "sexualizar crianças a partir de 5 anos de idade".
"Qual país tem a maior reserva de petróleo do mundo? A Venezuela. Acredito que ninguém queira ir para lá, nem para trabalhar nem para tirar de férias. Como chegaram a essa situação?", afirmou.
Continuou, falando na pauta de costumes: "Cada um tem o direito de levar a vida como bem entender. Agora, impor ideologia de gênero nas escolas, querendo sexualizar crianças a partir de 5 anos de idade? Isso é um crime, não podemos admitir isso daí. Também se fala em liberar drogas. Vamos para os EUA, vejam o que aconteceu".
*Com informações da Agência Estadão
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