Kassab diz que PSD apoiará Tarcísio em SP; Ramuth será o vice na chapa
O PSD decidiu que vai apoiar o nome do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo do estado de São Paulo. A informação foi confirmada ao UOL pelo presidente da sigla, Gilberto Kassab. "Consultamos todos os diretórios e decidimos pela chapa com o Felício Ramuth. Vamos fazer o anúncio amanhã", afirmou Kassab.
Tarcísio é o pré-candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio dos Bandeirantes. O ex-ministro vai formar chapa com o ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth (PSD), que era cotado para o governo do estado, mas deixou a disputa.
O apoio será formalizado em reunião amanhã, às 9h, no diretório estadual do PSD, na capital paulista. Após essa reunião, o partido vai fazer o anúncio do apoio em uma entrevista coletiva marcada para as 10h.
Apoio garante tempo de rádio e TV
A chegada do PSD na pré-candidatura de Tarcísio garante ao aliado de Bolsonaro mais tempo de propaganda eleitoral do que Fernando Haddad (PT), o que é importante já que o ex-ministro é pouco conhecido dos paulistas.
Com 81 deputados eleitos em 2018, o União Brasil - fusão de PSL e DEM - tem 1 minuto e 30 segundos em cada bloco, um à tarde e outro à noite, ambos com 10 minutos. Com a legenda, Rodrigo Garcia teria cerca de 4 minutos e 10 segundos, ante 2 minutos e 23 segundos de Tarcísio e 2 minutos e 8 segundos de Haddad, já contando com o PSB, de Márcio França, que deve concorrer ao Senado.
França tentava ainda atrair Kassab para a campanha de Haddad. Com isso, Tarcísio perderia os 39 segundos do partido, e o petista teria 2 minutos e 47 segundos, deixando Tarcísio com apenas 1 minuto e 43.
Datafolha em SP: Haddad lidera com 34%
A pesquisa Datafolha divulgada no dia 30 de junho aponta que o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) lidera as intenções de voto para governador de São Paulo, com 34%. Em segundo lugar, aparecem empatados numericamente o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), com 13% cada.
O principal cenário estimulado não considera o ex-governador Márcio França (PSB), já que o político deve deixar a disputa para tentar uma vaga no Senado e apoiar o candidato do PT ao governo.
A disputa tem outros seis candidatos, que empatam entre si na margem de erro - que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos -, mas não alcançam os três primeiros.
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