BTG/FSB: Lula sobe três pontos, e distância para Bolsonaro vai a 13
Pesquisa do Instituto FSB, contratada pelo banco BTG Pactual e divulgada hoje, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente na corrida presidencial, com 44% das intenções de voto em um cenário testado com 12 nomes na pesquisa estimulada —quando os entrevistados recebem uma lista prévia dos pré-candidatos. Na comparação com a sondagem realizada há duas semanas, o petista subiu três pontos percentuais.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) segue em segundo lugar, com 31%. Ele oscilou um ponto para baixo dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Com o resultado, a distância entre Lula e Bolsonaro foi de 9 para 13 pontos percentuais.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ficou em terceiro, se mantendo com 9% das intenções de voto.
A senadora Simone Tebet (MDB) oscilou dois pontos para baixo, de 4% para 2%. O deputado federal André Janones (Avante) flutuou um para baixo, de 3% para 2%. O empresário Pablo Marçal (Pros), por sua vez, ficou estável com 1%.
O cientista político Luiz Felipe D'Avila (Novo), o ex-deputado José Maria Eymael (DC), a sindicalista Vera Lucia (PSTU), a professora Sofia Manzano (PCB), o deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) e Leonardo Péricles (UP) não chegaram a pontuar mais que 1%.
Pela margem de erro, Tebet, Janones, D'Avila, Eymael, Vera, Manzano, Bivar e Péricles estão tecnicamente empatados.
Optaram por nenhuma das opções 5% dos entrevistados, enquanto 2% declararam voto nulo ou branco, e outros 3% não souberam responder.
A pesquisa ouviu 2.000 eleitores por telefone entre 22 e 24 de julho O índice de confiança do levantamento é de 95%. A pesquisa custou R$ 128.957,83 e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-05938/2022.
Primeiro turno
Pesquisa estimulada
- Lula (PT): 44%
- Jair Bolsonaro (PL): 31%
- Ciro Gomes (PDT): 9%
- Simone Tebet (MDB): 2%
- André Janones (Avante): 2%
- Pablo Marçal (Pros): 1%
- Felipe D'Ávila (Novo)*: 0%
- José Maria Eymael (DC)*: 0%
- Vera Lúcia (PSTU)*: 0%
- Sofia Manzano (PCB)*: 0%
- Luciano Bivar (União Brasil)*: 0%
- Leonardo Péricles (UP)*: 0%
- Nenhum: 5%
- Branco/nulo: 2%
- Não sabe/não respondeu: 3%
* A soma das intenções de voto destes candidatos é de 1%.
Pesquisa espontânea
O instituto FSB também fez um levantamento das respostas espontâneas para a Presidência da República —quando os entrevistados não recebem uma lista prévia com os nomes dos pré-candidatos. Nesse cenário, Lula se manteve com 40% das intenções de voto, e Bolsonaro registrou os mesmos 30% da rodada anterior.
Ciro também ficou estável, com 3%, e Tebet oscilou um ponto para baixo, de 1% para 0%.
- Lula (PT): 40%
- Jair Bolsonaro (PL): 30%
- Ciro Gomes (PDT): 3%
- Simone Tebet (MDB): 0%
- Outros: 2%
- Nenhum: 6%
- Branco/nulo: 4%
- Não sabe/não respondeu: 15%
Segundo turno
A pesquisa também fez cinco simulações de segundo turno. Lula venceria Bolsonaro, Ciro e Tebet, enquanto o atual presidente perderia para Ciro e empataria com Tebet.
Cenário 1
Lula e Bolsonaro oscilaram dentro da margem de erro em relação ao levantamento anterior. O petista tinha 53% e foi a 54%, enquanto o atual mandatário flutuou de 37% para 36%.
- Lula (PT): 54%
- Jair Bolsonaro (PL): 36%
- Nenhum: 4%
- Branco/nulo: 3%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Cenário 2
- Lula (PT): 48%
- Ciro Gomes (PDT): 32%
- Nenhum: 12%
- Branco/nulo: 6%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Cenário 3
- Lula (PT): 54%
- Simone Tebet (MDB): 25%
- Nenhum: 13%
- Branco/nulo: 6%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Cenário 4
- Ciro Gomes (PDT): 49%
- Jair Bolsonaro (PL): 38%
- Nenhum: 7%
- Branco/nulo: 4%
- Não sabe/não respondeu: 1%
Cenário 5
- Jair Bolsonaro (PL): 41%
- Simone Tebet (MDB): 41%
- Nenhum: 11%
- Branco/nulo: 4%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Sobre o instituto
A FSB Pesquisa é um instituto fundado em 2008 e ligado ao grupo FSB Comunicação, que presta serviços a empresas e órgãos públicos. A empresa realiza levantamentos sobre intenções de voto para presidente desde a eleição de 2010. Essas pesquisas são realizadas principalmente por meio de entrevistas com eleitores feitas por telefone por operadores treinados.
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