PL diz ao TSE que reunião de Bolsonaro com embaixadores foi ato de governo
O PL afirmou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que a reunião de Jair Bolsonaro, filiado ao partido, com embaixadores na semana passada foi um ato de governo e não poderia ser enquadrado como evento eleitoral. Durante o encontro, o presidente reciclou mentiras sobre o sistema eleitoral e atacou integrantes da Corte.
Em manifestação enviada ao TSE ontem (24), o PL afirma que as representações protocoladas pela oposição questionam "supostas irregularidades" protagonizadas por Bolsonaro como chefe de governo, e não como pré-candidato à reeleição. O partido diz ainda que nenhum dirigente da legenda esteve presente na reunião com os embaixadores.
"Em suma: cuida-se de ato de governo, em agenda oficial do Presidente da República, sem qualquer participação do PL, não havendo qualquer sentido na tentativa de responsabilização da agremiação a que filiado o Sr. Jair Bolsonaro, como se estivesse diante de ato de campanha", disse o PL.
O partido afirma ainda que apesar de pré-candidato à reeleição, Bolsonaro segue no exercício da Presidência e que, por isso, atos de governo não devem ser analisados pelo TSE. Além disso, a legenda diz que não é possível classificar o caso como propaganda eleitoral uma vez que não foi feita crítica a nenhum candidato, mas sim ao sistema eleitoral.
A manifestação foi enviada em duas das quatro representações apresentadas pela oposição no TSE contra o evento. Isso porque o PL só responde a dois processos. Os outros dois foram movidos somente contra Bolsonaro.
Em comum, os partidos da oposição pedem ao TSE que obrigue a exclusão da transmissão do encontro das redes sociais.
O PDT quer ainda que Bolsonaro seja multado pelo evento, a Rede e o PCdoB pedem que o presidente seja obrigado a divulgar uma errata corrigindo as mentiras ditas a embaixadores e o PT pede que o TSE obrigue Bolsonaro a se abster de realizar encontros semelhantes.
Uma quarta representação, movida pelo deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) pede ao TSE que mande o caso para o Ministério Público, de forma a responsabilizar Bolsonaro pelas falas ditas aos embaixadores.
Na quinta (21), o ministro Edson Fachin abriu prazo para Bolsonaro se manifestar sobre as ações. No mesmo dia, o Youtube informou que não viu irregularidades na transmissão do presidente, motivo pelo qual deixará o vídeo disponível na plataforma.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.