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Fachin nega pedido de ala do MDB que contesta Tebet e negocia com Lula

Edson Fachin - Nelson Jr./SCO/STF
Edson Fachin Imagem: Nelson Jr./SCO/STF

Colaboração para o UOL

26/07/2022 12h20Atualizada em 26/07/2022 12h33

O ministro Edson Fachin, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), negou, hoje, ação apresentada por uma ala do MDB ligada ao senador Renan Calheiros (AL) contra a realização da convenção da legenda, marcada para amanhã. A cerimônia deve oficializar a senadora Simone Tebet (MS) como candidata da sigla ao Planalto.

Esse grupo de emedebistas que apoia o adiamento da convenção partidária é contra o lançamento de uma candidatura própria e tem indicado apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Assinado por Hugo Wanderley, presidente de Cacimbinhas, Alagoas, o pedido afirma que o MDB cometeu "grave irregularidade" ao definir que a reunião seria feita virtualmente. Fachin rebateu o argumento.

O magistrado argumenta que, no ato convocatório, o partido garante o sigilo dos votos mesmo em votação virtual, e o requerente não apresenta "prova minimamente robusta" de que a garantia não será cumprida.

No pedido, ala do MDB ainda afirmava que a votação virtual "coloca em risco a legitimidade das escolhas" e "representa grave risco de escolha antidemocrática entre filiados, haja vista a possibilidade de culminar no afastamento de pré-candidatos que desejariam disputar o pleito, no direcionamento dos votos e opiniões de filiados e, ainda, no receio quanto a possíveis represálias da cúpula partidária".