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Com Bolsonaro e Lira, PP aprova coligação com PL e apoio à reeleição

Convenção do PP, no qual o partido confirmou apoio à reeleição de Bolsonaro e aprovou coligação com PL - Reprodução
Convenção do PP, no qual o partido confirmou apoio à reeleição de Bolsonaro e aprovou coligação com PL Imagem: Reprodução

Gabriela Vinhal

Do UOL, em Brasília

27/07/2022 18h20Atualizada em 27/07/2022 21h03

O PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira, oficializou hoje (27), em votação simbólica, o apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) em convenção nacional do partido no auditório Nereu Ramos, na Câmara, em Brasília. A sigla compõe a base aliada do governo no Congresso Nacional.

Com a presença de Bolsonaro e da primeira dama, Michelle Bolsonaro, o evento contou com a participação também de ministros correligionários, como Ciro Nogueira (PI), da Casa Civil, e Fábio Faria (RN), das Comunicações, além de parlamentares, como o líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PR) e outros filiados.

Também participou da cerimônia o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que concorre à reeleição ao lado da candidata à vice-governadora, a deputada Celina Leão (PP-DF). Na decoração do evento, havia banners com imagens da chapa que concorrerá no DF ao lado de Nogueira e de Bolsonaro, com a legenda "Esse time é campeão".

O presidente da República lançou oficialmente sua candidatura ao PL no último domingo (24), em um evento no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Durante o discurso, Bolsonaro voltou a atacar ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do STF (Supremo Tribunal Federal) e convocou um ato para o dia 7 de setembro, dizendo que os "surdos de capa preta", referindo-se aos ministros, precisam entender o que é a voz do povo.

"Nós não vamos sair do Brasil. Nós somos a maioria, somos do bem. Nós temos disposição para lutar pela nossa liberdade e nossa pátria. Convoco todos vocês agora para que todo mundo no 7 de setembro vá as ruas pela última vez. Esses poucos surdos de capa preta tem que entender a voz do povo", disse Bolsonaro.