As maiores controvérsias da "era Gaciba" na arbitragem brasileira
Após dois anos e meio, Leonardo Gaciba deixou nesta sexta (12) a Comissão de Arbitragem da CBF. Ele não suportou a sucessão de erros e o uso confuso do VAR no Brasil. Ao lado, o UOL relembra as maiores polêmicas de arbitragem de sua gestão.
No ano passado, o Santos teve dois gols anulados pelo VAR em um jogo contra o Flamengo (ambos por impedimento). No total, foram dez minutos de paralisação para que os árbitros se decidissem.
Também em 2020, a CBF admitiu haver um "ponto cego" do VAR em um Palmeiras x RB Bragantino, o que fez um gol em posição de impedimento ser validado para o Alviverde.
Em um Atlético-MG x São Paulo de 2020, o VAR anulou um gol de Luciano com um traçado errado da linha de impedimento. "Um equívoco humano", segundo a CBF.
Gil e Vargas se enroscaram em uma área, o Corinthians cruzou o campo e fez um gol no Atlético-MG. E foi pênalti? Não houve checagem à beira do campo; depois, a CBF falou em "erro claro".
Na reta final do Brasileirão 2020, um problema técnico do VAR impossibilitou a revisão de um gol do Inter sobre o Vasco. Não houve conclusão sobre possível impedimento, e a divulgação dos áudios da cabine deu o que falar.
Neste ano, a divulgação dos áudios do VAR deveria dar transparência ao processo, mas acabou expondo muita confusão e lances interpretativos sendo revisados pelo vídeo (o que não deveria acontecer).
A gota d'água para Gaciba foi nesta semana, no pênalti marcado para o Flamengo após a bola bater no peito de um jogador do Bahia. A CBF já havia admitido dois erros contra o Bahia neste Brasileirão.