Neymar foi denunciado ao tribunal trabalhista de Saint-Germain-en-Laye, na França, por supostamente empregar ilegalmente uma funcionária em carga horária excessiva.
Além disso, sem que ela tivesse a documentação necessária para residir no país. O caso foi publicado inicialmente pelo jornal Le Parisien.
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Ela pede indenização de 368 mil euros (R$ 1,9 milhão, na cotação atual) e ameaça levar o caso ao tribunal criminal.
Em entrevista à Record, a brasileira chorou ao falar sobre quando foi mandada embora, em outubro de 2022, no que era, até então, um dia comum.
Na época, ela estava grávida do seu quarto filho, que nasceu prematuro.
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A brasileira trabalhou na mansão do atacante, localizada na cidade de Bougival, em Yvelines, a cerca de 20 km do centro de Paris.
A mulher anotava suas horas trabalhadas em um caderno escolar tabelado. Ela acusa, ainda, de não ter tido descanso ou férias remuneradas.
A brasileira diz que trabalhava mais de 20 horas além da jornada de trabalho padrão de 40 horas semanais para um empregado doméstico.
O horário de trabalho alegado pela denunciante era de 9 horas por dia nos dias de semana, com mais 6 horas nas noites de sexta-feira e sábado.
Aos domingos, ela trabalhava 7 horas por dia. O empregador nunca teria pago adicional por horas extras.
A mulher diz que recebia 15 euros líquidos por hora, cerca de R$ 80, durante a semana.
Nas noites de sexta-feira, sábado e domingo, R$ 160 por hora, sem nunca ter tido acesso a recibos ou declarações de pagamento.
A brasileira recorreu a organizações francesas em meio a dívidas que acumulou após ter o seu 4° filho.
Procurada pelo UOL quando a denúncia veio a público, na semana passada, a equipe de Neymar disse desconhecer o assunto e que o atacante não foi citado judicialmente.