Além do 'hoje não'

10 curiosidades da marmelada da Ferrari na Áustria

Nem parece, mas exatos 20 anos já se passaram desde o que é considerada a maior marmelada da história da Fórmula 1.
Tenor
No dia 12 de maio de 2002, o GP da Áustria de 2002 gerou enorme polêmica quando Rubens Barrichello cedeu vitória a Michael Schumacher nos metros finais do circuito, a pedido da Ferrari.
Bryn Lennon/Getty Images
Muito se fala sobre o episódio até hoje, e nós separamos dez fatos que talvez você não tenha se dado conta sobre a marmelada da Ferrari na Áustria.
Tenor

1 - Além do 'hoje sim'

Todo mundo se lembra do 'hoje não, hoje sim' de Cléber Machado, um dos momentos mais clássicos do esporte na TV brasileira. Mas a fala do narrador teve muito mais.
montagem com reprodução/TV Globo

É inacreditável. Não há nenhuma necessidade de a Ferrari fazer isso. Olha a vaia. Olha o sinal da torcida. É a imagem mais frustrante do esporte. O vitorioso do domingo é o Rubens Barrichello. A grande derrotada do domingo é a Ferrari

Cléber Machado

2 - A cara do Ralf

Irmão de Michael, Ralf Schumacher fez uma cara impagável no momento em que Barrichello e Schumi se cumprimentaram logo após o fim da corrida. Nem mesmo o irmão entendia o que havia acabado de acontecer no GP da Áustria.
Reprodução

3 - O que eles falaram?

Sob os olhares do mundo inteiro da F-1, Rubinho e Schumacher conversaram por alguns segundos depois de saírem de seus carros. O que será que eles falaram, hein?
Reprodução

4 - Schumi largou só em 3º

Não era algo comum naquela época, mas Schumacher --que havia vencido cinco das seis corridas até então-- largou na terceira posição, atrás de Rubinho, pole position, e de seu irmão Ralf, da Williams. O alemão teve problemas de freio em seu carro titular e usou o carro reserva.
Jed Leicester/EMPICS via Getty Images

5 - Ultrapassagem logo na largada

Michael Schumacher precisou de apenas alguns segundos para assumir o segundo lugar da prova. A ultrapassagem em seu irmão, Ralf, veio logo após a largada.
Paul Gilham/Getty Images

6 - Cléber fez aposta antes da marmelada

Cléber Machado chegou a apostar que a cena não se repetiria em 2002. No ano anterior, no mesmo GP da Áustria, Barrichello havia cedido posição ao alemão, que brigava por título.
Reprodução/YouTube

Então, o Reginaldo Leme, que está comentando, disse: 'Olha, eu não apostaria nisso'. Mas eu brinquei e falei: 'Bem, eu vou apostar, a Ferrari não vai fazer isso'.

Cléber Machado ao Grande Prêmio

7 - Galvão não narrou

Galvão Bueno era o titular da TV Globo para a F-1, mas acabou não narrando o GP da Áustria porque foi escalado para comandar a final entre São Paulo e Corinthians pelo Torneio Rio-São Paulo. Talvez o 'hoje não' nem existisse, hein?
Mauricio Fidalgo/Globo

8 - De contrato renovado

Outra curiosidade: na quinta-feira, apenas três dias antes da corrida, a Ferrari havia anunciado a extensão de contrato com Rubens Barrichello, até 2004. Certamente não era o jeito que Rubinho gostaria de comemorar a renovação.
AFP PHOTO/PATRICK HERTZOG

9 - Rara pole position

A pole position de Rubinho no GP da Áustria de 2002 era apenas a terceira de sua carreira até então. Recordista de corridas na história da F-1, ele somou 14 poles em 325 corridas disputadas.
Paul-Henri Cahier/Getty Images

10 - Inútil marmelada

A ordem para Rubinho ceder o segundo lugar em 2001 fez muito mais sentido, uma vez que Schumacher estava apenas quatro pontos à frente de David Coulthard na classificação. No momento do GP da Áustria de 2002, o alemão já estava 21 pontos à frente de Juan Pablo Montoya com apenas cinco corridas na conta. Ou seja: o penta certamente viria com ou sem marmelada.
REUTERS/Stefano Rellandini
Publicado em 12 de Maio de 2022.

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