Craques inesquecíveis do Santos

Carlos Alberto Torres jogou pelo Santos entre 1965 e 1975. Ao todo, ele disputou 445 jogos pelo Peixe e marcou 40 gols.

Após a aposentadoria de Zito, em 1967, a faixa de capitão rodou pelo elenco do Santos até que um impasse surgiu. Antes de uma excursão da equipe, a diretoria negociou o aumento de um 'bicho' que seria pago a Pelé e, para isso, os prêmios destinados aos demais jogadores seriam reduzidos. Carlos Alberto discordou da decisão e, após se recusar a jogar, foi escolhido capitão por Athiê Jorge Coury, presidente da época, pela coragem.

Criado na base do Santos, Diego foi um dos "Meninos da Vila" de mais destaque nos últimos anos. O ex-camisa 10 marcou história no Peixe ao conquistar o Brasileirão de 2002.

Diego chegou à equipe profissional do Santos em 2002, ainda com 16 anos. Ele foi um dos responsáveis por levar o Peixe ao título brasileiro daquele ano e se tornou o jogador mais novo a vencer a competição. Ele ficou no clube até 2004, quando foi vendido ao Porto, de Portugal. Ao todo, foram 127 jogos, com 38 gols marcados pelo Peixe e dois Campeonatos Brasileiros conquistados (2002 e 2004).

José Macia, o Pepe, chegou ao Santos em 1951, quando tinha 16 anos e estreou no profissional aos 19. Ficou conhecido como o "Canhão da Vila" pelo chute forte que tinha. Ele jogou pelo clube até 1969, quando se aposentou. Foram diversos títulos: Mundial de Clubes (1962 e 1963), Recopa dos Campeões Intercontinentais (1968), Libertadores (1962 e 1963), Supercopa Sul-Americana dos Campeões Intercontinentais (1968), Campeonato Brasileiro (1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968), Torneio Rio-São Paulo (1959, 1963, 1964 e 1966) e Campeonato Paulista (1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1969)

Pepe fez parte do time do Santos que contava ainda com Pelé, Coutinho, Mengálvio e Zito. Até hoje, ele é o segundo maior artilheiro da história do clube, com 403 gols marcados em 741 partidas disputadas.