Olimpíada de Paris nem começou e já derrubou o slogan 'Jogos para Todos'

Por UOL Esporte

O slogan dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, "Jogos Para Todos", é criticado na edição da coluna Lei em Campo, de Andrei Kampff

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O autor classifica o slogan como uma falácia, por não promover de fato a integração e usa como exemplo o caso Caster Semenya.

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Bicampeã olímpica dos 800 metros rasos, Semenya está novamente impedida de competir por causa de sua alta taxa de testosterona natural.

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Semenya, de 33 anos, recentemente depôs no Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) em mais um capítulo de sua luta jurídica contra a exclusão esportiva.

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Em uma batalha legal prolongada, Semenya ganhou no TEDH, que reconheceu a importância de proteger os direitos humanos e criticou as decisões dos tribunais esportivos que a mantiveram fora das competições.

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Semenya tem hiperandrogenismo, uma condição que aumenta a produção de andrógenos, e que levou à sua exclusão sob regulamentos que consideram isso uma vantagem competitiva injusta.

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Regulamentos exigem que mulheres com altos níveis de testosterona naturais reduzam esses níveis para competir, um processo que Semenya e outros consideram discriminatório.

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A Human Rights Watch e a Relatoria Especial da ONU criticaram as políticas esportivas que forçam intervenções médicas desnecessárias em atletas.

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Homens com níveis elevados de testosterona podem competir com uma carteira especial após exames genéticos, destacando uma disparidade no tratamento de gênero.

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O caso de Semenya reforça a necessidade de proteger os direitos humanos no esporte e desafia as organizações esportivas a revisarem regulamentos de exclusão

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Publicado em 16 de julho de 2024.

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