O brasileiro Dyego Sousa, que hoje defende o Alcorcón, da Espanha, falou sobre sua relação de "amor e ódio" com o técnico Abel Ferreira, hoje comandante do Palmeiras.
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O atleta contou que, no âmbito pessoal, Abel foi o pior treinador com quem já trabalhou.
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Os dois protagonizaram alguns atritos, e o brasileiro não gostava da forma com que o comandante se expressava.
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Dyego, por outro lado, disse que o português lhe "mostrou o que é jogar futebol" e reforçou que seus índices de gols e assistências aumentaram sob o comando de Abel.
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O atacante de 34 anos trabalhou com o técnico no Braga entre 2017 e 2018. Ele deu entrevista ao site "ZeroZero".
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"É um treinador que, pessoalmente, para mim, foi o pior que tive. A forma como me cobrava, como me exigia... Eu batia de frente com ele e resmungava", disse Dyego.
E completou: "Por mais que não gostasse dele como pessoa, foi o treinador que até hoje me mostrou o que é jogar futebol e o que é se posicionar em campo".
Segundo Dyego, a relação era de amor e ódio. No início, eles discutiam como Dyego nunca havia discutido com ninguém.
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"Houve um dia, em um treino, em que ele me disse alguma coisa e eu respondi com insultos. O Salvador [presidente do Braga] estava no campo e disse que eu estava maluco", conta.
"O Abel virou e falou: 'Calma, presidente, não se faz bom marinheiro em mar calmo'."
Todas as críticas de Abel resultaram em uma subida no número de gols e assistências de Dyego. Por isso, ele considera o Abel um dos melhores.
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Dyego também avalia Abel de uma forma positiva no Palmeiras. Ele o considera um treinador que sabe gerir o grupo.
"Torço pelo Palmeiras porque é um clube que joga bom futebol, mas se ele estivesse no meu Flamengo, eu também ia gostar."
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"Sei que ele ia colocar aquilo da forma como tinha de ser. Ele tem feito uma carreira excelente, torço por ele e espero que continue ganhando títulos."