Lima-2019

Quem subiu ou desceu no Pan

Por Rubens Lisboa

O Brasil bateu recordes e fez sua melhor participação na história dos Jogos Pan-Americanos, com o segundo lugar no quadro de medalhas. O UOL Esporte comparou o desempenho de algumas das principais modalidades para mostrar as que melhoraram ou pioraram em comparação com Toronto-2015
Guillermo Arias / Lima 2019

QUEM SOBE

Jonne Roriz/COB

Vela

Brasil teve sua melhor campanha em uma modalidade em que costuma ir bem. Foram nove medalhas e cinco de ouro - três a mais que Toronto. Destaque para o tricampeonato de Patricia Freitas na prancha-vela, além da 49er com Martine e Kahena
Guillermo Arias / Lima 2019

Hipismo

Havia três possibilidades de vaga olímpica por equipes e o Brasil conseguiu todas. Nos saltos, Marlon Zanotelli conseguiu o primeiro ouro do país no individual na história do Pan. A campanha supera Toronto por duas medalhas douradas
Luis Ruas/CBH

Triatlo

O triatlo brasileiro saiu zerado de Toronto-2015 e conseguiu sua melhor campanha em Lima ao conquistar duas medalhas de ouro e duas de prata, bem tanto no individual quanto no revezamento
Marcos Brindicci / Lima 2019

Natação

Superar o número de medalhas da última edição não era tarefa das mais fáceis, mas a natação brasileira conseguiu com três pratas e um bronze a mais, fechando com dez ouros e 30 pódios, com vitórias de Chierighini e Fratus sobre Nathan Adrian
Pedro PARDO / AFP

Atletismo

Com uma nova geração, o atletismo brasileiro teve campanha promissora em Lima, com seis medalhas de ouro - quatro a mais que há quatro anos. Destaque para os ouros de Darlan Romani no arremesso de peso e Alison Santos nos 400m com barreiras
Washington Alves/COB

Ginástica Artística

Chico Barretto ajudou a catapultar a campanha brasileira na ginástica artística, com 11 medalhas sendo três delas de ouro, número bastante superior aos cinco pódios no total de Toronto, quando o lugar mais alto veio apenas uma vez
Washington Alves/COB

Taekwondo

As duas medalhas de ouro e outras cinco no geral deram ao Brasil um salto na campanha em relação a Toronto, com pódios para atletas jovens e destaque para Milena Titoneli e Netinho
Susana Vera/Reuters

QUEM DESCE

Alexandre Loureiro/COB

Vôlei

Na quadra como na areia, a modalidade decepcionou no Pan e terminou com apenas um bronze feminino na praia e um masculino na quadra, com Zé Roberto se despedindo do evento sem medalha
Washington Alves/COB

Tiro esportivo

Julio Almeida ganhou uma das duas medalhas de bronze brasileiras na modalidade e não escondeu a decepção de ficar sem a vaga olímpica. Em um evento classificatório, nenhum brasileiro se garantiu em Tóquio. Em Toronto, foram três ouros e uma prata
Alexandre Loureiro/COB

Handebol

A seleção feminina de handebol confirmou seu favoritismo com o hexacampeonato, mas a masculina não conseguiu ir para a final depois de 32 anos, terminou com o bronze e corre grande risco de não ir aos Jogos Olímpicos
Washington Alves/COB

Esgrima

A esgrima teve campanha pouca coisa inferior a Toronto-2015, com uma prata e dois bronzes contra dois pódios a mais no Canadá. Mas esta foi a primeira vez que a modalidade chegou ao Pan tendo o Brasil com uma campeã mundial
Wander Roberto/COB

Judô

Calma! O judô não foi mal, mas em um esporte com um histórico tão vencedor, é possível piorar indo bem. O judô teve equipe mesclada e desfalques de última hora e ainda assim fechou com dez medalhas, cinco de ouro. Mas o resultado ficou abaixo de Rio, Guadalajara e Toronto
Guadalupe Pardo/Reuters
Publicado em 12 de agosto de 2019.
Edição: Rubens Lisboa

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