E o Brasil?

Sete vezes que a Fifa esqueceu do Brasil

Por Bernardo Gentile

Eu existo!

A premiação da Fifa para eleger os melhores do mundo quase sempre gera críticas. A maior delas é manter o olhar apenas para Europa e ignorar outros grandes centros do futebol. O UOL listou sete vezes que a entidade fechou os olhos para o que aconteceu no Brasil.
Fifa/Divulgação

Nem Jesus salva

Em 2019, o técnico Jorge Jesus teve uma temporada quase perfeita pelo Flamengo. Campeão do Brasileiro e da, Libertadores e ainda ficou com o vice do Mundial. O português, inclusive, voltou a se inserir no mercado europeu. Não foi o suficiente para chamar atenção da Fifa.
Alexandre Vidal/Flamengo

Já o Bielsa...

Os feitos de Jesus no Brasil foram impressionantes, mas não lhe renderam uma vaga ao sol. Marcelo Bielsa, no entanto, ficou entre os cinco melhores. Acredite, a única façanha do argentino na temporada passada foi faturar a segundona inglesa com o Leeds United.
Alex Dodd - CameraSport via Getty Images

Romário aposentou em 94?

Um dos casos mais emblemáticos é o de Romário. Eleito o melhor jogador do mundo em 1994, ele decidiu trocar o Barcelona pelo Flamengo no ano seguinte. Ao que tudo indica isso foi fundamental para a Fifa, que ignorou o Baixinho nas temporadas posteriores.
Ben Radford/Getty Images

Grandes temporadas

Romário foi ignorado apesar do grande desempenho em campo. No ano em que foi o melhor do mundo pelo Barça, marcou 32 gols em 43 jogos. Ele superou essa marca em diversas oportunidades (chegou a fazer 65 gols pelo Vasco, em 2000), mas jamais voltou a ser lembrado na premiação.
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E o Animal?

Sempre lembrada como uma das principais injustiças em uma premiação individual. No Brasil havia uma séria dúvida de quem foi o melhor jogador do mundo em 1997: Ronaldo ou Edmundo? O Fenômeno ficou com o título da Fifa. O Animal? Nem entre os 20.
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Atrás de três brasileiros

Edmundo não ficou atrás apenas de Ronaldo. Em sua primeira temporada no Vasco após retornar da Fiorentina, o jogador viu outros dois brasileiros na sua frente: Roberto Carlos, em segundo, e Leonardo, em 10º.
Claudio Villa/Getty Images

O pouco valorizado Alex

Alex é outro da lista de injustiçados. O maestro do Cruzeiro na conquista da tríplice coroa em 2003 sequer foi lembrado pela Fifa. No ano seguinte ele se transferiu para o Fenerbahçe, onde virou ídolo e até ganhou estátua. Zidane levou a premiação naquele ano.
REUTERS/Bruno Domingos

O primeiro mito

Em 2005, Rogério Ceni se tornou um dos maiores ídolos do São Paulo. Destaque na conquista da Libertadores e herói no tricampeonato mundial, ele se entrou para história com uma atuação mítica contra o Liverpool. Os melhores goleiros daquele ano, no entanto, foram Petr Cech, Dida e Buffon.
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Unanimidade, mas...

Neymar fez chover no Brasil. Em 2012, quando jogava pelo Santos, fez uma das suas melhores temporadas na carreira. O atacante, que já tinha uma Libertadores nas costas e brilhava em todos os jogos, passou até a ser tietado por outras torcidas. Mas nem sequer foi indicado pela Fifa.
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Já no Barça...

O reconhecimento só veio em em 2013, quando ele transferiu para o Barcelona. O futebol era o mesmo. Mas a Fifa voltou a deixar claro que só tem olhos para a Europa. Em sua primeira temporada na Espanha, Neymar já levou a quinta colocação.
David Ramos/Getty Images

Até o professor?

Tite foi completamente ignorado em 2012, quando foi campeão da Libertadores e do Mundial pelo Corinthians. O reconhecimento da Fifa veio somente após a chegada à seleção brasileira em 2017 e a conquista do título das eliminatórias com antecedência.
Leandro Moraes/UOL
Publicado em 30 de novembro de 2020.

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