Jorginho é o 14º técnico a ser demitido no Brasileirão 2022

Jorginho não resistiu a mais um resultado negativo do Atlético-GO em competições nacionais e foi demitido após a derrota por 2 a 0 sobre o rival Goiás. Em sua segunda passagem pelo Dragão, o técnico comandou a equipe em 27 jogos (dez vitórias, seis empates e 11 derrotas), registrando 44% de aproveitamento.

O UOL Esporte separou os outros treinadores que não estão mais no cargo de clubes da Série A do Brasileirão. Confira:

No início do campeonato, o Athletico-PR demitiu dois técnicos em um intervalo de menos de um mês. O primeiro foi Alberto Valentim, que deixou o comando da equipe em 10 de abril após a goleada sofrida para o São Paulo, na estreia do Brasileirão.

Marquinhos Santos também foi desligado depois da 1ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a derrota por 1 a 0 para o Avaí, o treinador caiu do comando do América-MG.

O uruguaio Alexander Medina foi outro técnico demitido logo no início do Brasileirão. Após uma série de tropeços em outras competições, a derrota do Internacional para o Atlético-MG, na 1ª rodada, selou a queda de Medina. Ele comandou o clube gaúcho por 17 jogos.

Abel Braga também caiu, mas ele não foi demitido. O agora ex-técnico do Fluminense entregou o cargo depois de ficar pressionado por uma série de jogos com rendimento abaixo do esperado. Ele estava em sua quinta passagem pelo Tricolor carioca e comandou o clube em 26 jogos.

Carille foi o outro técnico que caiu do Athlético. Três semanas depois de ter sido contratado, ele foi desligado após a goleada sofrida para o The Strongest, por 5 a 0, na Libertadores. O treinador comandou a equipe por sete jogos e anunciou a saída no Instagram, antes do clube confirmar em nota.

Pintado foi demitido pelo Cuiabá em 12 de maio, após a eliminação da equipe na Copa do Brasil, nos pênaltis, para o Atlético-GO. O revés foi a segunda queda do time em uma competição na temporada, já que tinha deixado a Sul-Americana na semana anterior.

Umberto Louzer deixou o comando do Atlético-GO no dia 15 de maio. A demissão foi oficializada após a derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, fora de casa, pelo Brasileirão. Ao todo, foram 10 vitórias, oito empates e quatro derrotas do técnico no comando do Dragão.

A demissão de Eduardo Baptista no Juventude foi oficializada no dia 20 de junho. Contratado na reta final do Campeonato Gaúcho, o treinador não vinha conseguindo fazer boa campanha no Brasileirão. Ao todo, o técnico somou três vitórias, cinco empates e nove derrotas no comando.

O português foi demitido pelo Fla no início de junho, após semanas de pressão. Souza estava no cargo desde o final de dezembro de 2021 e comandou o Flamengo em 32 jogos, somando 19 vitórias, sete empates e seis derrotas.

O técnico Fabián Bustos não resistiu às más atuações do Santos e deixou o cargo no dia 7 de julho, após 4 meses no comando da equipe. Ao todo, o time somou oito vitórias, 12 empates e nove derrotas com o argentino na beirada do campo.

Gustavo Morínigo foi demitido do Coritiba em 14 de agosto. Ele tinha conquistado o acesso à Série A em 2021 e o Campeonato Paranaense deste ano. Foram 99 partidas, 43 vitórias, 22 empates e 34 derrotas.

O técnico Marquinhos Santos foi demitido no mesmo dia de Morínigo. Ele não resistiu à derrota no clássico contra o Fortaleza, na 22ª rodada, e perdeu o cargo no Ceará. O treinador deixou o clube após 17 jogos, com cinco vitórias, cinco empates e sete derrotas - aproveitamento de 39,2%.