Após decepções, Caldeira diz ter percebido o significado da São Silvestre
Rafael Krieger
Em São Paulo
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Fernando Santos/Folha imagem
Franck Caldeira participa da coletiva oficial na véspera da Corrida de São Silvestre
Último brasileiro vencedor da Corrida de São Silvestre, Franck Caldeira não conseguiu terminar a prova nos dois anos seguintes à sua conquista de 2006. Desta vez, o mineiro se diz mais preparado do que nunca, também no psicológico. Durante a coletiva oficial da prova nesta quarta, ele disse que refletiu e percebeu a importância que o evento tem para os atletas brasileiros.
"Nesses dois anos eu pude refletir sobre o que a São Silvestre significa para os atletas brasileiros. Essa corrida pode mudar a vida de um atleta", declarou Caldeira, que não quis revelar sua estratégia de quinta-feira, mas deixou clara a sua mentalidade.
"Tem que esquecer os adversários e lutar contra o adversário que está em você mesmo", completou o corredor, que afirmou estar ciente do que representa para o Brasil e da importância de tentar fazer a alegria do público no dia 31 de dezembro.
HORÁRIOS DA PROVA
14h40 | cadeirantes e handcycle (masculino e feminino) |
14h45 | outras categorias de atletas com deficiência |
16h25 | elite feminina |
16h42 | elite masculina e demais categorias |
Caldeira disse estar mais confiante do que em 2006, mas destacou que, no momento, o importante mesmo é a concentração. "Será apenas eu contra os 15 quilômetros", declarou o atleta, que venceu a prova Sargento Gonzaguinha, que serve de preparação para a São Silvestre, com o tempo de 45min40s há duas semanas.
Toda essa confiança foi expressa quando Caldeira chegou a dizer que apenas ele estava em condições de fazer frente aos quenianos na São Silvestre depois de Marílson dos Santos e Vanderlei Cordeiro. Mas não é o que acha Robert Cheruiyot, tricampeão da prova. "Só conheço o Marílson", disse o queniano.
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