PRESIDENTE ESPERA AFASTAMENTO |
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![]() Gesta explicou que não irá barrar o técnico, mas que preferia não ver atletas envolvidos |
![]() Técnico assumiu culpa por recomendar aos atletas que usassem injeções de EPO |
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O presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta de Melo, evitou falar em veto, mas se depender dele os atletas treinados por Jayme Netto Júnior não participarão mais da seleção brasileira.
Após o término da participação brasileira em Berlim, Gesta de Melo explicou que não irá barrar o treinador, mas que preferia não ver atletas envolvidos com o acusado. "Eu espero que ele (Jayme Netto), em razão de todo o seu passado, fique um pouco afastado. Não posso barrar o trabalho de ninguém, mas que (o trabalho) não seja com atletas ligados à seleção. Isso não pode ocorrer" comentou.
O técnico assumiu a responsabilidade por recomendar aos atletas que usassem injeções que continham eritropoetina (EPO). Netto alegou que seguiu um conselho do fisiologista Pedro Ballikian Júnior, mas acreditava que a substância era composta por aminoácidos.
Com o caso, os velocistas Jorge Célio Sena e Bruno Tenório (que disputariam o revezamento 4 x 100 m rasos), a barreirista Luciana França (400 m com barreiras), a hepatleta Lucimara Silvestre e a meio-fundista Josiane Tito (revezamento 4 x 400 m rasos) foram afastados da equipe que veio ao Mundial e foram suspensos por dois anos.
Lucimara e Josiane já anunciaram que têm intenção de continuar com o técnico, que está suspenso. Durante o Mundial, os velocistas Vicente Lenílson e Vanda Gomes também confirmaram o desejo de seguir o trabalho com Jayme Netto. "Quando eu chegar no Brasil, vou voltar para treinar com quem vocês sabem. Vou continuar com ele (Jayme Netto) até a morte", disse Lenílson após as eliminatórias do 4 x 100 m rasos.
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