UOL Esporte Atletismo
 
24/08/2009 - 09h30

Sul-africana será recebida com festa; investigação da feminilidade segue

Das agências internacionais Em Johanesburgo (AFS)

A sul-africana Caster Semenya causou muita polêmica no Mundial de Berlim, ao ser campeã dos 800 m rasos no mesmo dia em que sua feminilidade foi colocada sob suspeita e que a Iaaf resolveu fazer um teste sobre seu gênero. Ainda assim, Semenya chegará ao seu país e será recebida com grande festa.

A federação internacional de atletismo pediu um teste de gênero para a atleta, cujo resultado ainda não foi divulgado. A sul-africana de 18 anos recebeu a medalha em Berlim, após vencer sua prova com grande vantagem para suas adversárias.

A chegada de Semenya a Johanesburgo acontecerá na terça-feira, e o governo local já prepara uma grande celebração, ignorando a polêmica. São esperados políticos e personalidades para a sua chegada ao aeroporto local.

"Eu estarei lá", garantiu, também, o pai da atleta, Jacob. Ele saiu em defesa diversas vezes após as suspeitas serem levantadas. Com a chegada de Semenya, Jacob afirmou que ela retornará para a universidade, em Pretória.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, afirmou que quer receber a campeã mundial, assim como os dois outros medalhistas do país: o campeão dos 800 m, Mbulaeni Mulaudzie, o medalhista de prata do salto em distância, Kgotso Mokoena.

A família da atleta afirmou durante a última semana que nunca houve dúvidas de que Caster Semenya é mulher. Ainda assim, a Iaaf investiga se a medalhista de ouro tem algum problema relacionado ao seu gênero que possa colocá-la em vantagem em relação a outras mulheres.

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