Punidos na última quarta-feira uma suspensão de dois anos de competições oficiais, quatro velocistas jamaicanos admitiram nesta sexta-feira terem feito uso de doping. Com esta afirmação, todos eles desistiram de recorrer da decisão imposta pelo ministério do esporte do país caribenho.
Yohan Blake, Lansford Spence, Marvin Anderson and Allodin Fothergill testaram positivo em agosto para a substância metilhexanamina, um estimulante proibido pela agência mundial antidoping (Wada). Todos eles ficaram fora do Mundial de Atletismo, realizado no mês passado em Berlim.
"Os atletas preferem assumir a culpa a entrarem em uma longa e cara batalha judicial", informou Lincoln Eatmon, advogado dos quatro jamaicanos. "Antes do primeiro julgamento, eles achavam que poderiam resolver todas as coisas de uma maneira amigável", complementou.
Quinta atleta que havia testado positivo para a substância dopante, Sheri-Ann Brooks foi inocentada no tribunal graças a um recurso aceito pelo júri. A amostra de urina analisada foi colhida sem o conhecimento da velocista.
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