Marion Jones terá sua medalha de ouro nos 200 m dada a Pauline Davis-Thompson (e) de Bahamas
As medalhas conquistadas em provas de velocidade e saltos pela norte-americana Marion Jones nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, terão novas donas, segundo afirmou um integrante do Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta terça-feira.
Devido ao envolvimento com doping, Jones teve seus prêmios retirados, mas ainda não se havia decidido o destino de suas medalhas. O que também foi acertado é que a grega Katerina Thanou não será agraciada após a desclassificação da ex-atleta, também por problemas com testes antidoping.
Segundo a agência Reuters, o comitê executivo do COI terá reuniões na quarta e na quinta-feira, em que será anunciado que as atletas que ocuparam as posições subsequentes às de Marion Jones nas disputas de Sydney subirão de colocação. A norte-americana ficou com o ouro nos 100 m e 200 m rasos, além do bronze no salto em distância.
No entanto, seu ouro nos 100 m rasos não será realocado, já que Thanou, que na ocasião foi a medalhista de prata, não se apresentou para exames antidoping nos Jogos realizados quatro anos mais tarde, em Atenas-2004. A grega foi banida também das Olimpíadas de Pequim.
Com as decisões, quem se beneficiará é Pauline Davis-Thompson de Bahamas, que herdará o ouro dos 200 m em Sydney – ela foi a segunda colocada na prova, só atrás de Jones. Já a russa Tatyana Kotova ficará com o bronze que foi da norte-americana no salto em distância.
Marion Jones esteve envolvida no escândalo de doping dos laboratórios Balco e chegou a ser presa por mentir à justiça dos Estados Unidos sobre o uso de esteróides. A ex-velocista ainda acompanha uma apelação de suas companheiras no revezamento, que lutam para manter suas conquistas junto à Corte Arbitral do Esporte. Não houve decisão, até o momento, das medalhas nestas provas em equipe.
Depois de todas as confusões com doping, Marion Jones chegou a dizer na última semana que gostaria de voltar a jogar basquete.
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas