Brasileiros negam jogo de equipe na São Silvestre e querem manter título no país
As três principais esperanças brasileiras para a vitória na São Silvestre falaram à imprensa nesta quinta-feira, em São Paulo. Franck Caldeira, Marílson Gomes dos Santos e Damião Ancelmo de Souza negaram que haja jogo em equipe na tradicional corrida de fim de ano e esperam que o título fique no Brasil.
OS ÚLTIMOS VENCEDORES DO BRASIL
Marílson dos Santos é bicampeão da prova (2003 e 2005): "fica no grupo principal quem estiver bem"
Franck Caldeira, campeão em 2006: "Quero somar para que a vitória possa ficar aqui dentro do Brasil"
O trio não acredita que os atletas africanos, em especial os quenianos, pratiquem um jogo em equipe para conquistar tantas vitórias na prova. O país foi o vencedor das últimas três corridas da São Silvestre. Nas últimas dez edições, o Quênia chegou ao pódio em seis oportunidades.
“Aquele jogo de equipe que costumam falar dos quenianos não existe”, reiterou Marílson, que virou alvo de brincadeira do colega Franck Caldeira: “Se for assim espero que o Marílson possa quebrar uns quatro ou cinco adversários”, disse o último brasileiro campeão na corrida, em 2006. “Como é uma prova de alto nível, tem muita pressão e a gente precisa descontrair um pouco”, explicou.
Bicampeão da prova, em 2003 e 2005, Marílson também enfatizou o caráter individual da disputa que acontece na próxima sexta-feira, em São Paulo. “Esta é uma corrida individual, embora muita gente pense que os quenianos correm em grupo. Isso não existe, no final vai ficar no grupo principal quem estiver bem. Cada atleta tem sua própria estratégia”, destacou.
Em comum entre os brasileiros também está o desejo em recuperar o título da tradicional prova da São Silvestre. “Quero somar junto aos brasileiros para que a vitória possa ficar aqui no Brasil, com todo respeito aos africanos”, afirmou Caldeira.
Apesar do desejo de manter o título no país, os dois representantes brasileiros enfrentam dificuldades neste final de ano. Franck Caldeira assume que não teve um bom ano em 2010 e vê como remota suas chances de vencer a prova. Já Marílson dos Santos viveu uma agenda apertada de treinos para a sua especialidade, as maratonas, antes de disputar a prova do dia 31 de dezembro.
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