Filha de ídolo são-paulino esbanja charme e corre para disputar 2ª Olimpíada
Ela até tentou seguir os passos do pai no futebol, mas, nos treinos, ela preferia correr a chutar a bola. E correu tanto que passou a levar a sério a vida nas pistas de atletismo. Hoje com 23 anos, Thaissa Presti é filha de Zé Sérgio, ponta-esquerda que brilhou no São Paulo, e luta contra o tempo para disputar sua segunda Olimpíada. E luta com estilo e charme.
A VELOCISTA DENTRO E FORA DAS PISTAS
... nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008
... em foto produzida bem longe das pistas
... logo após conquistar o ouro no Troféu Brasil-11
No Troféu Brasil que aconteceu na semana passada em São Paulo, Thaissa mostrou seu lado vaidoso. Correu com lápis no olho, batom e brincos, além do cabelo sempre arrumado. Nas pistas, conseguiu uma medalha de ouro, no revezamento 4x100 metros rasos. Nas provas individuais, contudo, não foi muito bem. Uma lesão no pé atrapalhou sua temporada.
A velocista não chegou à final dos 100 e dos 200 metros rasos. O problema no pé está superado, mas o reflexo do tempo em que ficou parada ainda é grande. “Fiquei dois meses sem treinar. Não consegui o índice para o Mundial e ainda vou tentar para o Pan, mas é difícil, estou 85% fisicamente. Voltei a treinar no começo de junho, então falta ritmo de competição.”
O projeto dela, então, é focar em Londres-2012. “Se não for para o Pan, pegarei umas férias e voltarei já focando tudo na Olimpíada. Vou treinar forte para começar a competir bem em fevereiro, atingindo o pico na época do Troféu Brasil [meio de 2012, antes dos Jogos]. Além disso, também mudei de treinador em janeiro e ainda estou me adaptando, talvez a lesão tenha até sido por causa disso”, analisou.
Quarta colocada em Pequim-2008 no revezamento 4x100 m, Thaissa pôde sentir algo a mais que seu pai sentiu no futebol: participar efetivamente do maior evento de sua modalidade. Se ela esteve nas Olimpíadas, Zé Sérgio foi convocado para a Copa do Mundo de 1978, mas não entrou em campo. Depois sofreu com as lesões e ficou fora da seleção na Copa de 1982.
O ponta-esquerda que também atuou por Santos, Vasco e Hitachi (JAP) foi o grande incentivador de Thaissa. Não à toa, ela começou a se arriscar no esporte apostando no futebol. “Joguei futebol e handebol quando era menor, mas no treino de futebol o que eu mais gostava era da parte física. Eu gostava de correr. Com a bola nos pés eu não tinha muita prática”, relembra.
Foi a vida esportiva, inclusive, que transformou seu porte físico. “Meu pai sempre me incentivou a fazer esporte e ter disciplina, mas acho que nunca imaginou que eu seguiria os passos dele e representaria o Brasil. Eu era pequena e magrinha. Ele cada vez me incentivou mais quando viu que eu levava jeito”, completou Thaissa, há oito anos se dedicando ao atletismo. Como “retribuição”, ela é tricolor. “Não sou fanática, mas sou são-paulina.”
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