Presidente quer Brasil em maior número de finais e descarta falar em medalhas no Mundial
O Brasil que voltar a se destacar no Mundial de Daegu, embora o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, Roberto Gesta de Melo, preferindo não falar em medalhas e desejando que os atletas brasileiros sejam ‘competitivos’ e alcancem muitas finais, em entrevista a agência de notícias AFP.
“Temos 30 atletas, que se classificaram alcançando níveis competitivos. Esperamos conseguir resultados que se ajustem as marcas dos nossos atletas. O objetivo da nossa preparação é conseguir o maior número possível de finalistas”, declarou o dirigente.
Entre as principais esperanças para voltar para casa com medalhas na bagagem estão alguns ilustres veteranos, como Maurren Maggi, campeã olímpica no salto em distância em Pequim-2008, que agora tentará o título mundial, e Fabiana Murer, do salto com vara.
“Temos um bom grupo, com atletas com experiência, que tem bons resultados, como Maurren Maggi, Fabiana Murer, os revezamentos 4x100 m, tanto no feminino como no masculino, além do 4x400 m feminino”, opinou o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo.
Melo também lembra outros nomes do atletismo brasileiro. “Outros atletas estão condicionados a conseguir bons resultados. Entre eles pode se citar Keila Costa (salto em distância), Kleberson Davide (800 m) e Fabio Gomes da Silva (salto com vara)”, relembrou.
O Brasil é a principal potência sul-americana no número de medalhas no atletismo e só em três oportunidades (1993, 2001 e 2005), antes de 2009 havia ficado sem medalhas, na doze edições do evento disputada.
A primeira medalha conquistada pelo Brasil foi o bronze de Joaquim Cruz nos 800 m na edição de Helsinki, em 1983. Até hoje, o Brasil ainda não conquistou nenhuma medalha de ouro na história dos Mundiais, foram cinco prata e cinco bronze ao todo.
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