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Bolt se redime e conquista o ouro nos 200 m do Mundial; brasileiro é sexto

Usain Bolt pega câmera e vira fotógrafo depois de vencer os 200 m rasos no Mundial - Phil Noble/Reuters
Usain Bolt pega câmera e vira fotógrafo depois de vencer os 200 m rasos no Mundial Imagem: Phil Noble/Reuters

Do UOL Esporte

Em Sâo Paulo

03/09/2011 09h29

Uma semana depois de queimar a largada dos 100 m rasos e ser eliminado da prova na qual era o recordista e campeão mundial, o jamaicano Usain Bolt se redimiu neste sábado e venceu os 200 m rasos com a marca de 19s40 pelo Mundial de atletismo em Daegu, na Coreia do Sul.

O jamaicano disparou no início da prova e não deu chances para que os rivais pudessem alcançá-lo. Mesmo com a vitória tranquila, Usain Bolt não conseguiu se aproximar de sua melhor marca, que é o recorde mundial, de 19s19.

“Estou contente, eu ainda sou o melhor”, comemorou Bolt após vencer. “Mas falhei um escalão para ser uma lenda”, completou o jamaicano em referência à desclassificação nos 100 m no último domingo.

Depois de ter saído revoltado nos 100 m com a desclassificação, o jamaicano voltou a dançar e fazer sua festa ao bater o norte-americano Walter Dix, que terminou com 19s70, e o francês Christophe Lemaitre, que fez 19s80.

O brasileiro Bruno Lins disputou a final e chegou a estar na quarta colocação antes da curva, quando não conseguiu manter o ritmo e terminou na sexta colocação da prova ao fazer a marca de 20s31.

"Os resultados foram melhorando, meu objetivo era correr bem. Queria ter ido melhor ainda para tentar o pódio, mas corri bem, estou contente, fiz o meu melhor. Peço desculpas porque queria ter ido melhor. A minha curva não foi tão boa, mas fico contente. Fui bem guerreiro e no próximo mundial vou brigar por medalha com certeza", afirmou o brasileiro Bruno Lins ao Sportv.

DIA MARCADO POR LÁGRIMAS POR VITÓRIA E DERROTA NO MUNDIAL DE DAEGU

Choro antecipado e quebra de "zica"Dança, caretas, lágrimas e beijo de croata
A australiana Sally Pearson conquistou neste sábado a medalha de ouro nos 100 m com barreiras em Daegu com a melhor marca da história do Mundial e a quarta melhor da prova com 12s28, a 0s07 do recorde mundial de 1988 feito pela búlgara Yordanka Donkova.

Mas algumas curiosidades marcaram a vitória da australiana, que antes de cruzar a linha de chegada já estava chorando e depois comemorou exibindo a revista oficial da competição que tinha sua foto na capa, tentando mostrar que com ela não deu azar. A revista havia "derrubado" Usain Bolt, Yelena Isinbayeva, Allyson Felix e Carmelita Jeter.
Blanka Vlasic superou um inferno astral na disputa do salto em altura ao ficar com a medalha de prata no Mundial de Daegu.

Ela poderia lamentar a derrota para a russa Anna Chernikova, em quem deu um beijo ao final da prova (foto), mas suas lágrimas foram por conseguir superar os 2 metros em seu salto, uma meta que estava sendo danosa.

“Há 20 dias eu saltei 1,90 m em meu treino e estava chorando para diabo. Mas agora estou empolgada, foi a centésima vez que eu saltei 2 m. A lesão prejudicava terrivelmente. Sentia que cada músculo me matava", afirmou Vlasic.

FINLANDÊS SOFRE COM O CALOR E DESMAIA NA MARCHA DE 50 KM EM DAEGU

  • Emilio Naranjo/EFE

    O finlandês Jarkko Kinnunen causou um susto na abertura da programação deste sábado no Mundial de Daegu na Coreia do Sul. O atleta da marcha de 50 km acabou passando mal durante a prova e sofreu um desmaio, tendo de ser carregado em maca para receber atendimento médico.