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"Foi a medalha mais fácil que eu perdi", diz Maurren, que promete volta por cima no Pan

Maurren abraça a filha Sophia no aeroporto de Guarulhos, após  Mundial de Daegu - Thales Calipo/UOL Esporte
Maurren abraça a filha Sophia no aeroporto de Guarulhos, após Mundial de Daegu Imagem: Thales Calipo/UOL Esporte

Thales Calipo

Em Guarulhos (SP)

06/09/2011 20h07

Depois de fracassar no Mundial de Atletismo em Daegu, na Coreia do Sul, Maurren Maggi chegou ao Brasil na tarde desta terça-feira e lamentou por desperdiçar a chance de conquistar uma medalha que considerava fácil. No entanto, ela garantiu que não vai se abalar e disse que o objetivo é o Pan de Gualajara, em outubro.

“A pista estava muito rápida e fui para arriscar. Só que não consegui correr direito. Eu estava segura demais. Foi a medalha mais fácil que eu perdi. Mas nada abala a minha dificuldade e, quem me conhece sabe que fico dando volta por cima toda hora. Estou me preparando mesmo para o Pan”, falou Marren, antes de elogiar o desempenho da delegação brasileira, especialmente pela inédita medalha conquistada por Fabiana Murer, campeã no salto com vara.

“O desempenho dos brasileiros foi legal, um dos melhores da história, pela medalha inédita. Acho que a gente está de parabéns. Podia ser duas, mas não deu. Acontece, paciência. Mas foi ótimo, por todos os brasileiros. E ela (Fabiana Murer) foi espetacular, pelo desempenho e pela maturidade dentro da prova”, disse Maurren, garantindo não ter ficado nervosa nos dois saltos em que queimou e lembrando que objetivo do ano é buscar uma medalha no Pan.

Além de Maurren, Bruno Lins, que competiu diretamente com o jamaicano Usain Bolt nos 200m rasos, também desembarcou em Guarulhos (SP). O velocista disse que não ficou surpreso por fazer a final na prova e lamentou por não conseguir uma medalha, apesar de ponderar e se dizer satisfeito em sua estreia em um Mundial.

“Nos 200m, não fiquei surpreso. Estou feliz e contente por ser o sexto, mas é claro que queria ter ido melhor, talvez até conquistado um pódio. Mas foi muito bom por ser o primeiro Mundial. Se for fazer balanço geral, a Fabiana foi espetacular e trouxe um ouro para o Brasil, mas, infelizmente, no revezamento e nas outras provas individuais (de pista) a gente não conseguiu trazer medalha”, analisou Bruno, destacando que pelo menos os brasileiros lutaram até o fim em suas provas.